A Santíssima Trindade

No ser infinito e divino há somente o Pai, o Verbo e o Espírito Santo; cada um tem toda a essência divina, mas a mesma não está dividida. Todos eles são sem princípio, e por isso compõem um só Deus; o qual não deve ser dividido em sua natureza ou em sua existência, mas que deve ser conhecido por seus vários atributos relativos.

Artigo 2
Primeira Confissão Londrina, 1642/44

4 comentários:

  1. Clóvis,

    Essa certamente é a Confissão de 1644, reescrita em 1646, para retirar a "linguagem nicena" sobre a divindade e a Pessoa de Jesus Cristo. Que mudança ocorreu essencialmente?

    De fato, a doutrina católica afirma que a fé no Deus Uno e Trino: Pai-Filho-Espírito Santo. O Filho foi gerado pelo Pai e o Espírito procede do Pai do do Filho. Esse parece ser o ponto negado nessa Confissão, de 1646.

    No entanto, estudando a doutrina da trindade, já tratada mesmo antes dos Concílios ecumênicos, pelos papas, vê-se que é ortodoxa, nada tendo a ver com o paganismo, sem necessitar de nenhum ajuste.

    Deus é único e uno. É o Pai, o Filho, o Espírito Santo. Nenhuma das Pessoas precede a outra na eternidade, sendo O Pai eterno, o Filho eterno e o Espírito Santo eterno, iguais na essência, natureza ou substância, etc. Cada Pessoa de Deus está inteiramente na Outra, sendo que a distinção se faz pelas relações...

    Em nenhum momento a "linguagem" dos concílios permite que o entendimento da geração do Filho ou a processão do Espírito Santo de alguma forma cause confusão, ou introduza heresias. Muito pelo contrário...

    Obrigado.

    Ate logo.

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  2. Gledson,

    Desconheço essa intenção de retirar a "linguagem nicena" da CFL. Até onde sei, os protestante aceitam a formulação nicena sobre a precedência do Filho e do Espírito. Mas vou procurar me informar especificamente sobre essa Confissão.

    Em Cristo,

    Clóvis

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    1. Clóvis, ainda tá lembrado da questão acima? Para uma pesquisa, confira em: http://www.letgodbetrue.com/bible/christ/sonship-of-christ.php. Até mais.

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    2. Gledson,

      Obrigado por retomar e relembrar esse tópico. Salvei o texto para leitura.

      Deus o abençoe,

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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