Fidelizando clientes na igreja

Há pregadores mais interessados em fidelizar clientes, dizendo-lhes o que querem ouvir do que proclamar os atos de Deus em Cristo, dizendo o que Deus quer ouvir. Prova disso são as faixas de campanhas de igreja, que relaciono a seguir (faixas reais, que vi): “Venha buscar sua bênção!”,  “Uma bênção a cada culto!”, “Nós temos uma bênção para você!”, “Você nasceu para vencer!”, “Aprenda a vencer o Devorador”, “Venha recuperar o que é seu”, “Aqui, a bênção é maior!”. E, por incrível que pareça, esta (não vi, mas me disseram): “Aqui, o seu dízimo é apenas 7%” (e há gente pedindo 30%!). Há pregadores que colocam o foco em si. Sua mensagem glorifica seu ministério. Antigamente os crentes oravam dizendo: “Esconde teu servo atrás da cruz de Cristo”. Hoje há quem esconda a cruz de Cristo atrás de si. Como disse um membro de igreja: “O tema predileto de nosso pastor é ele mesmo”. Com este tipo de pregação personalista, massageadora do ego, lisonjeira ao pecador, não é se de admirar que o deísmo moralista terapêutico esteja em expansão. É o credo oculto de muitas igrejas. Mas bem explícito nas pregações.

Isaltino Gomes Coelho Filho
Leia a íntegra do artigo Deísmo moralista terapêutico.

2 comentários:

  1. Fala Clóvis,

    Sou leitor do seu blog e também blogueiro cristão. Muito legal abrir meu leitor de RSS e ver que você abordou um tema muito parecido com o que abordei lá no meu blog. A fé para muitas igrejas é um farto mercado.

    Se puder, dê um olhada lá no meu texto:
    http://www.blogdoibrahim.com/2011/10/um-mercado-chamado-fe.html

    Abraço!

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  2. Thiago,

    Obrigado por ler o Cinco Solas. Deus seja louvado pelo seu texto, gostei especialmente da frase:

    "Que estejamos prontos a servir, não a consumir".

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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