O desafio do pluralismo

Quais as tendências contemporâneas que ameaçam nos tragar, às quais devemos resistir? Consideraremos quatro. A primeira delas é o desafio do pluralismo. O pluralismo afirma que todo “ismo” tem seu valor e merece nosso respeito. Portanto, ele rejeita as alegações cristãs de perfeição e singularidade, e entende a tentativa de converter qualquer pessoa (que dirá todas) ao que julga ser simplesmente “nossa opinião”, ou seja, uma atitude de arrogância total.

Como então deveríamos responder ao espírito de pluralismo? Com muita humildade e sem qualquer indício de superioridade pessoal. Porém, devemos continuar a afirmar a imparidade e perfeição de Jesus Cristo. Pois ele é singular em sua encarnação (o único Deus homem); singular em sua expiação (somente ele morreu pelos pecados do mundo); e singular em sua ressurreição (somente ele venceu a morte). E sendo que em nenhuma outra pessoa, a não ser em Jesus de Nazaré, Deus se tornou humano (em seu nascimento), carregou os nossos pecados (em sua morte), e triunfou sobre a morte (em sua ressurreição), ele é singularmente competente para salvar os pecadores. Ninguém mais tem suas qualificações. Assim, podemos falar sobre Alexandre, o grande, Charles, o grande, Napoleão, o grande, mas não Jesus, o grande. Ele não é o grande — ele é o Único. Não existe ninguém como ele. Ele não tem rival nem sucessor.

John Stott

2 comentários:

  1. Soninha,

    Paz seja contigo. Fique atenta, postaremos mais alguns textos desse servo de Deus.

    Em Cristo

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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