Como gloriar-se e não pecar

Há três condições sob as quais toda pessoa piedosa pode gloriar-se corretamente em todas as bênçãos de Deus, enquanto os ímpios não podem, de forma alguma, gloriar-se em Deus, senão falsa e perversamente. Em primeiro lugar, devemos reconhecer que toda coisa que existe em nós foi recebida de Deus e que nada provém de nós mesmos. Em segundo lugar, devemos guardar firme este fundamento: que a certeza de nossa salvação depende unicamente da misericórdia de Deus; e, finalmente, devemos descansar no único autor de todas as coisas boas. Assim, poderemos gloriar-nos, com gratidão, em tudo que é bom.

João Calvino
In: Comentário de Segunda aos Coríntios, 1:12

5 comentários:

  1. É isso mesmo: se for para nos gloriar, que nos gloriemos no Senhor (2 Co 10:17). Pois nada temos que seja agradável a Ele, a menos que venha dEle mesmo.

    Ficou bonita a "nova apresentação" do blog, embora seja preciso acostumar (rsss).

    Em Cristo,

    Ricardo Mamedes

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  2. Ricardo,

    Paulo disse "não que sejamos capazes de pensar alguma coisa, mas nossa suficiencia vem de Deus". Até mesmo nossos pensamentos dependem do poder de Deus para existirem.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  3. Clóvis, você um dia poderia escrever, sobre por que tem certos calvinistas que ainda admitem haver paradoxo entre total soberania divina e responsabilidade humana, apesar de eu não conseguir enxergar "tal" paradoxo, ficaria grato de ouvir sua opinião.

    http://paulojuniodeoliveira.wordpress.com/

    Paulo

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  4. Jeremias 9:24 Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.

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  5. Um resumo da teologia do Piper e do Edwards rsrs

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

Sua leitura deste post muito me honrou. Fique à vontade para expressar suas críticas, sugestões, complemetos ou correções. A única exigência é que seja mantido o clima de respeito e cordialidade que caracteriza este blog.