Jesus Cristo é o único caminho para Deus?

Ao responder a esta pergunta, é extremamente importante esvaziá-la de qualquer conteúdo emocional explosivo em potencial. Quando o cristão assevera que Cristo é o único caminho para Deus, e que fora d’Ele não há salvação, não está sugerindo que imagina que é pessoalmente melhor do que outras pessoas, ou que os cristãos em geral assim pensam.

Algumas pessoas erroneamente imaginam que os cristãos formaram um clube de preconceitos, como uma fraternidade com uma cláusula de segregação racial. Tais pessoas pensam que se a fraternidade e os cristãos tivessem menos preconceitos, votariam para mudar as regras da membresia, e, no caso dos cristãos, admitir qualquer que crê em Deus. “Por que introduzir Jesus Cristo dentro do problema?” é a pergunta que frequentemente ouvimos. “Por que não podemos concordar simplesmente na existência de Deus?” E isto nos leva à questão fundamental.

Os cristãos declaram que Jesus Cristo é o único caminho para Deus por que a Escritura diz, “Abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12). Os cristãos creem assim, não por causa de ter feito esta regra por conta deles, mas porque Jesus Cristo assim ensinava, (João 14.6). O cristão não permaneceria fiel ao seu Senhor se afirmasse outra coisa. Tem que se confrontar com o problema da verdade. Se Jesus Cristo é Quem reivindica ser, então possuímos a própria palavra autoritativa de Deus quanto a este assunto. Se é Deus, e se não há outro Salvador, então, obviamente, é o único caminho para Deus.

Os cristãos não poderiam mudar este fato, nem por um voto seu, nem por outra maneira.

Paul E. Litlle
In: Você pode explicar sua fé?

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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