Cristo fala aos necessitados

Cristo nos fala que Deus tem compaixão dos pobres e quebrantados e que Ele corresponde com a fé deles. Quando lemos os evangelhos, somos tocados pela quantidade de encontros de Jesus com as pessoas enfermas, pobres, oprimidas e desesperadas do Seu tempo. Sua reação a elas, era a reação de Deus: em compaixão, Ele lhes deu o que elas mais precisavam e as despediu então para prosseguirem no seu caminho. Ao observarmos cuidadosamente a pessoas necessitadas que vieram a Jesus, torna-se claro que, o que Deus pensa sobre as pessoas quebrantadas e sofredoras deste mundo é ainda mais importante que o que elas pensam de si mesmas. 

Jesus estendeu a mão aos sofredores de todo tipo: leprosos, mudos, cegos, surdos, adúlteros, jovens cruelmente oprimidos por demônios, um homem tão selvagem que teve de ser preso em correntes, as multidões famintas e homens e mulheres que tinham sofrido por anos de doenças terríveis e mutilações deformadoras. E quando Jesus os curou, os purificou e lhes concedeu perdão com base em sua fé, Ele estava expressando a misericórdia e amor de Deus para com todo aquele que clama por Ele. 

O que eles pensavam. Pessoas oprimidas — pessoas que sofrem com profundas necessidades físicas, emocionais e espirituais — freqüentemente se vêem dessa maneira: 
  • Sem o favor de Deus porque estão sofrendo 
  • Pecadores sob o julgamento de Deus 
  • Rejeitados entre os homens por serem diferentes 
  • Perigosos, porque podem contaminar outros 
  • Merecedores apenas da morte 
  • Longe da esperança de socorro 
O que Deus pensava. Mas este não é o quadro total. Na reação de Jesus para com as necessidades de pessoas oprimidas Ele revelou estes aspectos importantes da natureza e caráter de Deus: 
  • Porque Deus é onisciente, Ele esta' ciente de nossas necessidades. 
  • Porque Deus é onipotente, Ele pode satisfazer essas necessidades. 
  • Porque Deus é onipresente, ninguém sofre sozinho. 
  • Porque Deus é compassivo, ele restaura novamente as vidas quebradas. 
  • Porque Deus é eterno, Ele pode prometer um futuro luminoso mesmo para aqueles que não têm esperanças. 
  • Porque Deus é misericordioso, Ele é o amigo dos desamparados e pai dos órfãos. 
As pessoas que sofrem inclinam-se a pensarem que foram esquecidas ou que são imerecedoras de qualquer coisa, contudo elas não estão fora da lembrança e misericórdia de Deus. Cristo deixou óbvio, que Deus é um Deus compassivo e poderoso para curar e ajudar mesmo o mais desesperado. 

Quando Jesus apresentou Deus como um Deus de compaixão, misericórdia e esperança, Ele não estava nos falando nada de novo. No Antigo Testamento Deus mostrou-se preocupado com o pobre e o necessitado (Êxodo 23:11), compassivo para com os que sofrem (I Reis 17:17-24), amável para com viúvas e órfãos (Salmo 68: 5), amigo dos desamparados (Provérbios 18:24) e o restaurador de vidas quebradas (Isaías61:1). 
Cristianismo é Cristo. A pessoa e obra de Cristo são a pedra fundamental sobre a qual a religião cristã está construída. ... Cristo é o centro do Cristianismo; tudo o mais é periférico ... Se Jesus é divino, a existência de Deus ó provada e o cará ter de Deus é revelado. — John R.W. Stott
Martin R. Haas
Cristo, a Palavra Viva

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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