O propósito principal de Deus é glorificar-se e alegrar-se em si mesmo

Todos os meus anos de pregação e ensino sobre a supremacia de Deus em seu coração têm provado que essa verdade atinge muitas pessoas como um caminhão carregado de frutas desconhecidas. Se as pessoas sobreviverem ao impacto, descobrirão que é a fruta mais saborosa do planeta. 

O que estou querendo dizer é que a resposta à primeira pergunta do Catecismo de Westminster é a mesma para Deus e para o homem. Pergunta: “Qual é o fim principal do homem?” Resposta: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre”. Pergunta: “Qual é o fim principal de Deus?” Resposta: “O fim principal de Deus é glorificar-se e alegrar-se em si mesmo para sempre”.

Simplesmente, outro meio de dizer isso é: Deus é justo. O oposto da justiça é valorizar e apreciar o que não é verdadeiramente valioso ou gratificante. Eis a razão de as pessoas serem chamadas de injustas em Romanos 1.18. Elas oprimem a verdade do valor de Deus e trocam-no por coisas criadas, reduzindo-o e desacreditando a sua valia. A justiça é o oposto, o que significa o reconhecimento do verdadeiro valor pelo que ele é e o apreço e estima na proporção de sua real valia. O injusto, em 2Tessalonicenses 2.10, perece porque se recusa a amar a verdade. Os justos, entretanto, são aqueles que acolhem o amor pela verdade. A justiça reconhece, acolhe, ama e sustenta o que é verdadeiramente valioso.

Deus é justo. Isso significa que ele reconhece, acolhe, ama e sustenta com zelo e energia imensuráveis o que é infinitamente valioso, isto é, o seu próprio valor. A paixão e o deleite justos de Deus são para revelar e amparar sua glória infinitamente valiosa. Essa não é uma vaga conjectura teológica.

John Piper
Alegrem-se os povos

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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