Não abandone a Pregação da Cruz

Abandonar a pregação da cruz é abandonar a bênção sobre a nossa pregação; abandonar a pregação da cruz é ficar estéril pelo resto da vida, pois não teremos aquela “matéria-prima” para colocar nas mãos do Espírito Santo a fim de que Ele retire o peixe para fora da água. 

Muitos têm grandes números em suas igrejas e as dores de cabeça para dar conta deles. Muitos só falam em números em detrimento da Palavra e temos conhecimento de escândalos e mais escândalos existentes no meio deles. Estão sempre “enfiando os mortos por debaixo do tapete” até que o tapete esteja na altura dos seus ombros e baste mover aqueles corpos para que o odor pútrido logo exale. 

Não siga este padrão, seja um pregador da cruz sempre seguro de que as pessoas que se achegam pela fé em Cristo, como Paulo diz, têm uma fé que não repousa em nós, não em nossa eloquência, mas na cruz de Cristo. Assim, estaremos desenvolvendo um corpo de pessoas que realmente amarão a Jesus e que serão dEle; amarão o Cristo que morreu por eles na cruz; pessoas que sempre anelarão estar perto da cruz, onde sempre experimentaram o sangue purificador do Filho de Deus; será sempre, para estas pessoas, um regozijo cantar ao Cordeiro de Deus que morreu sobre a cruz. 

Se elas forem para igrejas onde qualquer coisa é oferecida, menos a cruz de Cristo, voltarão para casa tão famintas como entraram. Nunca serão adoradores de heróis seguindo personalidades por todo lugar, mas estarão presos a Jesus Cristo cantando eternamente: “na cruz sempre me glorio até que minha alma carregada de pecado ache descanso além do rio”. Esta será a canção!

Nós chegaremos àquele dia glorioso onde veremos os que chegaram a Cristo por este meio, com seus olhos fitos no trono onde o Salvador reina, ouvindo a voz renovada cantando: “Digno é o Cordeiro que foi morto”. Ajuntaremo-nos a eles neste cântico, agradecendo a Deus o fato de estarmos fielmente apontados para Ele. 

Preguemos a cruz de Cristo com fé na ação do Espírito Santo.

Conrad Mbewe
In: Vida aos mortos

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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