Deixemos a Bíblia falar


Por maiores e mais profundos que sejam os nossos conhecimentos, há alguém que deve falar antes de nós. Se formos sábios, ouviremos esse alguém com a reverência que merecem as coisas santas.

Deixemos que a Bíblia fale e revele não só a metade da sabedoria, da riqueza e da graça, mas que nos transporte ao reino da revelação e da inspiração, onde todas as virtudes e os dons da graça desfilam ante a nossa perplexidade.

Talvez não tenhamos conhecido, até agora, nem a metade da excelcitude da sabedoria divina retida nas páginas da Bíblia à espera que nos disponhamos a sentir desejo de ouvir a música celeste das promessas de Deus. Se assim é, porque não proceder como a rainha de Sabá, que foi pessoalmente certificar-se da riqueza e da sabedoria de Salomão?

Vamos nós também penetrar no estudo das páginas da Bíblia com o desejo de ver nelas refletida a voz do Senhor. Não importa a série de problemas e embaraços ali espelhados que não sabemos resolver. Não somos nós que devemos resolvê-los; a nós compete somente ouvir a Bíblia falar, isto é, ouvir a ordem de Deus, e sentir que é a nós que ele fala.

Se ouvirmos o que a Palavra ordena, também veremos o resplendor, a riqueza e o poder que iluminam, enriquecem e movem todas as coisas, em obediência à ordem de Deus, e sentiremos que é a nós que ele fala.

Para ouvir a Bíblia falar é necessário lê-la com o propósito de ouvir o próprio Deus.

Emílio Conde
Estudos da Palavra

SEJA O PRIMEIRO A

Postar um comentário

"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

Sua leitura deste post muito me honrou. Fique à vontade para expressar suas críticas, sugestões, complemetos ou correções. A única exigência é que seja mantido o clima de respeito e cordialidade que caracteriza este blog.