A Igreja no céu


Cristo, Senhor da  Igreja, está no trono celeste, à destra do Pai; posição que lhe possibilita governar o seu povo tanto na terra, a Igreja militante, como no céu, a triunfante. A  humilhação e a exaltação colocaram-no, pelo menos do ponto de vista da nossa lógica, e com absoluta autoridade governamental, no trono divino, ao lado do Pai, e no governo do mundo, o "kaiser" ou "kyrios" magno de todos as nações. 

De modo especial, porém, reina sobre sua Igreja composta de peregrinos padecentes e de irmãos glorificados, embora ainda sem o privilégio da corporalidade. O crente, que verdadeiramente tem o testemunho interno do Espírito, vive seguro e feliz em todas as circunstâncias da existência presente; não abandona a comunidade dos redimidos da qual é membro por vontade de Deus; e ainda se firma na inabalável convicção de que é filho da promessa, faz parte do Reino de Cristo, a Igreja, e nela persevera, sustentado pelas mãos do Salvador. 

Os inimigos dos servos de Deus são muitos, na ordem social e no universo espiritual, mas o nosso Rei sobre todos domina e  livra a nossa alma da corrupção, da queda, da destruição. Cristo no céu, e o fato de estarem com ele os salvos que  partiram antes de nós, garante-nos que lá certamente estaremos, cessando o nosso ministério na terra. Esta esperança, certeza absoluta, mantém os salvos no caminho de seu êxodo. E mais, os dons celestes lhe são derramados abundantemente pelo Espírito Santo, que o Rei exaltado nos outorgou.

Autor desconhecido
Comentário ao Catecismo de Heidelberg

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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