Idolatria evangélica

Qualquer pessoa, objeto ou signo, que colocarmos como alvo da fé, confiança e esperança, é um ídolo. O dinheiro, o conforto, o prazer, a glória, a fama; todos ou alguns deles, podem converter-se em deuses para muita gente. Outros depositam fé em coisas inanimadas como cruzes, figa, trevo de quatro folhas (quadrifólio), pedras, búzios, cartas, astros e outras coisas mânticas.

A Reforma tirou parte do cristianismo da idolatria e da iconolatria, mas está havendo um retorno. Igrejas há que acreditam em objetos “carregados” de malignidade (seres e coisas macumbadas ou enfeitiçadas); mas, por outro lado, depositam credibilidade em pessoas capazes de “transferir poderes e benignidade” a coisas naturais, que se tornam, em consequência, “portadores e agentes de bênçãos e milagres.” Assim, surgem ícones “evangélicos” portentosos como água benta, óleo bento, sal grosso abençoado e outros. Muitos “crentes” possuem em casa “relíquias” (ou “ídolos”) supostamente poderosas para espantar o mal e exorcizar o maligno. 

Os dois primeiros mandamentos estão sendo desrespeitados por aqueles que se comprometeram ter as Escrituras como única regra de fé.

Autor Desconhecido
Comentário ao Catecismo de Heidelbeerg

2 comentários:

  1. Perguntas:

    Foi possível olhar para serpente sem colocá-la no lugar que é devido ao Senhor?

    Tudo tem que ser destruído, como foi a serpente, devido a ignorância dos homens?

    E possível o ser humano ser dotado de inteligência para discernir Deus dos ícones que apontam para Ele?

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  2. Ha povo ruim de hermenêutica. Numeros 21. 4 - 9

    1º O povo do episodio da serpente saíram do Egito, mais continuavam idolatras, continuavam falando contra Moises e contra Deus; os tais morreram no deserto não entraram na terra prometida por causa disso.

    2º Hoje não precisamos olhar para serpentes e sim para Jesus, esse incidente aconteceu com Israel não é mandamento para igreja.

    3º Ignorante não foi quem quebrou a serpente de bronze e sim quem insistia em olhar para ela e oferecer incenso a mesma; para conhecermos a Deus não precisamos olhar nem para serpentes nem para imagens de escultura, e sim para Jesus e para Palavra de DEUS.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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