Não importando o assunto que defendemos, temos que nos empenhar com amor, humildade e graça cristão na esfera política. Lloyd-Jones advertiu contra três perigos.
O primeiro é que os cristãos se tornem meros defensores do status quo. Quando o cristianismo se torna um movimento "da classe média... (a tentação) que se apresenta ao cristão é a de tornar-se um político conservador e oponente da reforma legítima e dos direitos legítimos das pessoas", ele disse.
O segundo perigo é o extremo oposto - radicalismo focado na reforma política. Embora a inclinação do calvinismo tenha sido de enfatizar a ordem acima da liberdade, ainda existe o perigo de definirmos o sucesso em termos de "cristianizar" as várias esferas da vida ou de libertar as pessoas por meio de um espírito de anarquia antinomiano.
O terceiro perigo é a "preocupação exclusiva com as coisas espirituais... o dever do cristão é interessar-se sempre por esses assuntos e ter uma visão do mundo".
Joel R. Beeke
In: Vivendo para a glória de Deus
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
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