Os propósitos de Deus e do Diabo em nossa luta

Tanto Deus como o diabo estão envolvidos em nossas tentações e lutas. Devemos entender seus diferentes propósitos:

Temos de distinguir entre o que Deus quer e o que Satanás deseja. Tanto Deus como Satanás estão envolvidos ativamente em nossas tentações, mas é claro que têm propósitos radicalmente opostos. Enquanto o Senhor tem um propósito benevolente em cada ato, o objetivo do diabo é sempre destruir. Satanás queria destruir Jó; Deus desejava prová-lo.

Deus busca nossa purificação e reconciliação. Deseja que estejamos satisfeitos com Ele. Quer que aceitemos com alegria a vontade revelada. Em síntese: deseja nosso bem. Seu objetivo declarado é nos transformar na imagem de Cristo, a fim de trazer muitos filhos à glória. Deus deseja fazer uma obra em nosso coração, que durará para sempre. Seu propósito é nos ensinar que o pecado é destrutivo e que, em contraste, a justiça é boa e causa um excelente impacto nas pessoas.

O maior anseio de Satanás é separar nossa alma da comunhão com o Senhor. Ele procura dividir e destruir. Quer espalhar as ovelhas de Deus e separá-las do pastor. Se somos cristãos, nossa alma pertence ao Senhor, mas ainda podemos ser corrompidos. Satanás talvez não tenha como nos possuir, mas gostaria imensamente de nos destruir.

Se permitirmos, ele interrompe nossa comunhão, reduz nossa afeição para com Deus e enche nossa vida com pecado. Essa, pelo menos, é a sua intenção. Ele deseja que caiamos em sua armadilha, a fim de nos prender e paralisar. Ele quer que nos tornemos o mais semelhante possível a ele, em sua rebelião e independência.

Isso nos possibilita um ambiente perfeito para declarar nossa lealdade a Cristo e nos alinhar com a vontade de Deus. Somente somos purificados por meio do fogo das tentações e provações. Lembre-se: tudo o que Deus faz em nossa vida é para aumentar nossa alegria, se não nessa vida, com certeza na que está para vir.

Erwin Lutzer

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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