Examinando a prova de Wesley contra a eleição

“Por isso, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus, com glória eterna.” 2Tm 2:10
John Wesley é um herói da fé. Isso se deve mais ao que ele fez do que ao que escreveu, embora ele tivesse escrito muito e bem. Mas especialmente no que discordava do calvinismo, ele poderia ter feito melhor. Um exemplo é a seguinte citação retirada de um sermão dele:
“Se existe a eleição, toda a pregação é vã. É desnecessária aos que são eleitos, pois, com ela ou sem ela eles serão infalivelmente salvos. Portanto, o fim da pregação - salvar as almas - é destituído de sentido em relação a eles; e é inútil àqueles que não são eleitos, pois, possivelmente, não poderão ser salvos. Estes, quer com a pregação ou sem ela, serão infalivelmente condenados... Portanto é esta uma prova simples de que a doutrina da predestinação não é uma doutrina de Deus, porque torna desnecessária a ordenança de Deus, e Deus não está dividido contra si mesmo” (A Livre Graça).
É muito fácil perceber a fragilidade da “prova simples” apresentada pelo grande evangelista. A prova consiste em dizer “se existe eleição, toda a pregação é vã”, pois ela seria “desnecessária aos que são eleitos” e “inútil aos que não são eleitos”, pois os primeiros serão “infalivelmente salvos” e os últimos “infalivelmente condenados”. Para invalidar a prova wesleyana basta demonstrar o seguinte:

1. A eleição é um fato bíblico incontestável. As palavras eleição, eleitos e escolhidos relacionada à salvação, ocorrem diversas vezes no Novo Testamento (Mt 22:14; 24:24; Mc 13:20,22; Rm 8:33; 9:11; 11:5; Ef 1:11; Cl 13:12; 1Tm 5:21; 2Tm 2:10; Tt 1:1; 1Pe 1:1-2,10; Ap 17:14). Paulo escreve que “Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença” (Ef 1:4). Dos tessalonicenses ele disse “sabemos, irmãos, amados de Deus, que ele os escolheu” (1Ts 1:4) e por isso reconhecia que devia “sempre dar graças a Deus por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque desde o princípio Deus os escolheu para serem salvos mediante a obra santificadora do Espírito e a fé na verdade” (2Ts 2:13). Nada mais precisaria ser dito, pois a premissa de John Wesley mostra-se falsa. Porém, vamos dar mais dois passos.

2. A pregação é necessária para o eleito ser salvo. A afirmação de que a pregação do evangelho é desnecessária para a salvação é falaciosa. Pois na mesma Bíblia que declara que Deus elege, Jesus ordena que o evangelho seja pregado. Sendo a eleição um fato, a pregação não pode ser vã, embora alguns prefiram considerá-la nula a reconhecer a eleição soberana e graciosa. A eleição não é a salvação, mas é para a salvação, “porque desde o princípio Deus os escolheu para serem salvos” (1Ts 2:13). E o meio que Deus escolheu para chamar os seus eleitos é a fé, e esta vem pela pregação do evangelho. Paulo foi feito “apóstolo de Jesus Cristo para levar os eleitos de Deus à fé e ao conhecimento da verdade que conduz à piedade, fé e conhecimento que se fundamentam na esperança da vida eterna, a qual o Deus que não mente prometeu antes dos tempos eternos” (Tt 1:1-2). É por causa disso que ele disse “tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus, com glória eterna” (2Tm 2:10). Portanto, longe de ser vã, a pregação é requerida para a salvação do eleito.

3. A pregação ao não eleito não é inútil. O propósito mais elevado da pregação do evangelho não é a salvação do homem, mas a glória de Deus. Daí a mensagem ser chamada de “o evangelho da glória do Deus bendito” (1Tm 1:11), embora seja fato que “o deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2Co 4:4), Deus é glorificado quando o evangelho é anunciado, ainda que nenhum ouvinte o aceite. Por isso devemos pregar a todos, indistintamente, sabendo que Cristo “por nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento; porque para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo. Para estes somos cheiro de morte; para aqueles fragrância de vida” (2Co 2:14-15). Se o Senhor tem Seus eleitos e nos ordena a pregar a todos, então há um propósito na pregação ao não eleito e Deus é glorificado nisso.

Isto considerado, vê-se que a argumentação de John Wesley contra a eleição graciosa e soberana não se sustenta.

Soli Deo Gloria

19 comentários:

  1. Sem querer adentrar ainda no mérito da questão, coloco aqui um link para este sermão completo, "A Graça Livre". Acho que ler ele por completo dá um entendimento melhor das críticas de Wesley ao calvinismo:

    http://www.arminianismo.com/index.php/categorias/obras/livros/125-john-wesley-as-obras-de-john-wesley-vol1-/258-sermao-54-graca-livre

    É claro, tem que levar que muitas das críticas que Wesley faz eram bastante pertinentes à sua época. Basta ver o quanto Spurgeon era destratado pelos hipercalvinistas de sua época, por crer na oferta sincera do evangelho. Não que elas não valham hoje em dia.

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  2. Clóvis, não há como não gostar do teu blog. Amo e sempre estou por aqui porque sempre encontro uma pérola tipo esta matéria. Sem comentar a afirmativa de John Wesley, que é de uma inteligência fantástica a esse respeito, quero me apressar no comentário que a matéria faz a respeito do arrazoado de Wesley.

    “A pregação ao não eleito não é inútil. O propósito mais elevado da pregação do evangelho não é a salvação do homem, mas a glória de Deus.” O propósito mais elevado da pregação do evangelho não é a salvação do homem? Eu não sabia dessa! Mas, de que evangelho você fala? Sério Clóvis? Essa matéria é sua? O que dizer de: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Romanos 1:16. E: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” Marcos 16:15 e 16. O propósito do evangelho não é a salvação do homem? Deixa ver se eu entendi: pregar o evangelho com o propósito de salvar o homem é uma coisa menos elevada? Com toda sinceridade, responde: Deus se gloria quando é anunciado boas novas pra alguém que não pode participar dessas boas novas? Não seria “Duras Novas”? Clóvis, só nesse parágrafo há bastante nó para desatar. Esquisito, não?

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    1. Paulo César, o texto não diz "O propósito da pregação do evangelho não é a salvação do homem, mas a glória de Deus", mas diz "O propósito MAIS ELEVADO da pregação do evangelho não é a salvação do homem, mas a glória de Deus".

      Talvez, na ansia de achar erros em um blog calvinista, vc enxergue cabelo em ovo. Cuidado meu amigo.

      Um abraço.

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  3. Meu caro Neto, não estou enxergando cabelo em ovo, não prego a predestinação fatalista.O propósito MAIS ELEVADO da pregação do evangelho da graça É a salvação do homem, e nisto Deus é glorificado. Mas não da salvação de meia dúzia de homens, todavia de todo e qualquer homem, conforme João 3:16, 5:24; Marcos 16:15 e 16; Romanos 5:1, 15; Efésios 2:8 e 9, etc etc etc... Agora me responda uma coisa, Neto, com toda sinceridade e temor: imagine um pecador indo de eternidade a dentro em trevas sem fim. Este miserável pecador, diante dos principados das trevas, não teria de que se gloriar considerando seu deplorável estado ao dizer: só estou nessas condições porque não me deram oportunidade de crer?
    Não procuro erros em blog nenhum, Neto. Pelo contrário, amo esse blog. Mas, não posso dizer amém àquilo que NÃO está de conformidade com aquilo que É!

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    1. Paulo César, não precisamos exercitar a imaginação a esse ponto. Basta considerar alguns grupos indígenas. Aquela tribo que nunca foi alcançada pela pregação (o índio nasceu, viveu e morreu isolado do resto do mundo) está salvo por apelo à falta de oportunidade? É assim que funciona?

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    2. Humm!!! Interessante sua colocação Paulo César. Em primeiro lugar, quero ressaltar sua suma inteligência ao equiparar fatalismo com determinismo, uma demonstração clara de que sabe do que está falando.

      Em segundo lugar, se Deus é glorificado na "salvação ... de todo e qualquer homem", e tendo em vista que nem "todo e qualquer homem" é salvo, Deus jamais será glorificado?

      Desculpe meu pueril questionamento, é que não sou expert em lógica e filosofia como você o é.

      _____________________________
      Pergunta que não quer calar: Já tem uma nova data para a volta de Cristo?

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    3. Fico feliz com seu apreço ao Cinco Solas, Paulo, em que pese suas discordâncias ao que chama de "predestinação fatalista" (suponho que você concorde com a predestinação "não fatalista"). Vamos às suas perguntas:

      1. "O propósito mais elevado da pregação do evangelho não é a salvação do homem? Eu não sabia dessa!"

      R1. Pois fique sabendo que "Cristo nos recebeu, para glória de Deus" (Rm 15:7) e que a pregação do evangelho é para que "toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Fp 2:11). É fato que Deus "nos predestinou para Ele... para louvor da glória de sua graça" (Ef 1:5-6) e que "fomos também feitos herança, predestinados... a fim de sermos para louvor da sua glória" (Ef 1:11-12). Quando o evangelho nos foi pregado "tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação" isso foi "para o louvor da sua glória" (Ef 1:13-14).

      Saiba também que Pedro insta com os pregadores dizendo "se alguém fala, fale como entregando oráculos de Deus... para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre" (1Pe 4:11). Se o anúncio do evangelho em si glorifica a Deus, os que crêem "glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo" (2Co 9:13). E os que não crerem e forem finalmente condenados? O coro celestial responde: "Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos" (Ap 15:4).

      Em Cristo,

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    4. 2. "Mas, de que evangelho você fala? Sério Clóvis? Essa matéria é sua?"

      Uma forma de reconhecer um artigo de minha autoria é que eu não o assino com o meu nome, mas com a expressão "Soli Deo Gloria". Todos os artigos de terceiro eu indico a autoria e a fonte, a menos que por mim desconhecidas.

      O evangelho de que eu falo é o seguinte evangelho:

      Um Deus santo e justo enviou Seu Filho para morrer substutivamente por homens pecadores, os quais devem crer Nele e se arrepender de seus pecados.

      Alguma coisa contra esse evangelho?

      Em Cristo,

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  4. Paulo Cesar, creio que você não está enxergando o óbvio.

    Você está dizendo "A não é A, mas A é A!". Mas não está percebendo.

    Perceba. Você disse: "O propósito mais elevado da pregação do evangelho não é a salvação do homem? Eu não sabia dessa!", ou seja, pra você o propósito mais elevado da pregação do evangelho é a salvação do homem.

    Logo depois, em outra mensagem, você afirmou o contrário, mas não percebeu: "O propósito MAIS ELEVADO da pregação do evangelho da graça É a salvação do homem, e nisto Deus é glorificado."

    Perceba: A pregação do Evangelho salva o homem, e nisto Deus é glorificado. Ou seja, a salvação do homem PRODUZ glória a Deus! Percebe qual a ordem aqui? Por acaso Deus é glorificado e, nisto, o homem é salvo, ou seria o contrário?

    Imagine que eu te diga: "Paulo, eu quero abrir uma loja de informática". E você diz "Ah, isso dá um dinheiro legal!",e eu falo "Ô se dá! Quero ganhar muito dinheiro, para que, daqui há uns 10 anos, eu tenha dinheiro suficiente pra ir morar nos EUA".

    Eu quero abrir uma loja. Pra que? Ganhar dinheiro. Pra que? Poder ir pros EUA. Logo, meu objetivo em abrir esta loja é ganhar dinheiro. Mas o objetivo MAIS ELEVADO é ir morar nos EUA.

    Percebeu a conexão?

    Ninguem aqui disse que o objetivo primario, ou ainda o objetivo mais claro e visível do evangelho é a Glória de Deus. Lógico que é a Salvação do homem! Mas nesta ação, Deus é glorificado! Ou vai negar isso? Isso prova que a glorificação do Nome de Deus é o objetivo mais elevado de tudo o que fazemos no evangelismo!




    "Agora me responda uma coisa, Neto, com toda sinceridade e temor: imagine um pecador indo de eternidade a dentro em trevas sem fim. Este miserável pecador, diante dos principados das trevas, não teria de que se gloriar considerando seu deplorável estado ao dizer: só estou nessas condições porque não me deram oportunidade de crer?"
    "Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.
    Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho."
    Romanos 2:12-16

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  5. Sempre tive uma superestima pelo Wesley(mais pq desde adolescente sempre colocaram ele como um herói), entretanto leio coisas como essas que tanto ele como seus pais faziam, chego até mesmo a lastimar. Na mesma ora que ele defende depravação humana e pecado original ele fala que a salvação do eleito não tem importância, considerando a eleição incondicional verdadeira(como claramente acho que é). Mas ele foi um grande homem de Deus e acho que jamais chegarei perto de uma fagulha de piedade que ele teve.

    Com relação à proclamação do Evangelho tem o proposito de ser o poder de Deus para a Salvação dos fieis, como para glorificar a Deus (isso corre em paralelo e não considero que uma seja superior a outra). Objetivamente como mostra 2 Co 2:14-15 Deus será glorificado tanto na rejeição como na aceitação do Evangelho de Cristo e subjetivamente, onde devemos pregar o evangelho pois é ordem divina e a salvação dos eleitos vai revelar a graça de Deus para com o pecador e sua multicolorida sabedoria do Criador infalível em seus propósitos eternos.

    .::::Bryan::::.

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    1. Eu também tenho Wesley em alta estima, dei o seu nome ao meu filho. No que diz respeito ao ministério, é um gigante admirável.

      Mas sua teologia deixa a desejar. Estou para começar a leitura de um livro sobre a teologia dele e talvez eu tenha que fazer reparos a essa minha avaliação, mas por ora o recomendo mais exemplo de atividade no reino.

      Em Cristo,

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    2. Também li um livro dele recentemente e tive a mesma impressão... alguns comentários dele parecem ingênuos. Tipo, "crente não peca! Se João disse que o crente não peca, não será eu quem dirá o contrário tentando encontrar traduções que suavizam a força da declaração do apóstolo..." Ele simplesmente ignora qualquer exegese que contrarie sua vida piedosa... começa a parecer obsessão, sei lá...


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  6. De acordo com o livro "A Teologia de John Wesley", que fala sobre o sermão "Graça Livre", Wesley não é contra Eleição, a defende e explica.

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    1. Lucas, ninguém pode ser contra a eleição pois o termo está lá ba Bíblia, e mais de uma vez!

      O problema está em tentar explicar o termo eleição por meio da presciência. Eleição condicional fere a teologia paulina, e eu duvido que Wesley tenha defendido uma eleição incondicional. Mas vou procurar dar uma olhadinha no texto que você recomendou.

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    2. Lucas,

      Se você leu o livro mencionado, deve saber que a explicação é que Deus age como soberano apenas na Criação. E que após ter criado os seres morais Deus age como Administrador, sujeito a limitações que Ele não tinha ao criar.

      Neste contexto, Wesley crê na eleição, porém não que ela seja soberana e incondicional.

      Em Cristo,

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  7. o deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2Co 4:4)

    A palavra deus nessa passagem está com letra minúscula, não está se referindo a Deus, mais sim ao inimigo

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    1. Pedro,

      Paz seja contigo e obrigado pela sua participação. De fato, nessa passagem "deus" se refere ao Diabo. Foi com esse sentido que citei a passagem no artigo.

      Em Cristo,

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    2. Clóvis,

      Paz seja contigo também, tive a impreensão errada ao ler o texto e sua colocação do versículo, agora vejo que sua colocação estava certa.

      Acompanho o blog vai fazer 1 mês, ainda lendo sobre predestinação de uns meses pra cá, e confesso que é um assunto bem complexo.

      Em Cristo

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    3. Pedro,

      É como se diz: conversando a gente se entende. Que Deus te ilumine enquanto examina cuidadosa e reverentemente essa questão.

      Em Cristo,

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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