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Sendo que os homens morrem porque eles querem, deixem-me persuadi-los a concordar que seus desejos podem ser renovados. O homem não tem um inimigo pior do que sua própria vontade, até que haja uma transformação nela. E para que essa mudança possa ser efetivada, observem estas orientações:
1. Julguem a si mesmos em função de sua natureza pervertida. Enquanto não forem sensíveis a isso, não poderão ser submissos da maneira correta. O fato de terem pecado muito, por muito tempo, deveria afetar e afligi-los muito diante de Deus, contudo o desejo que vocês têm de pecar dez mil vezes mais, pecar até a eternidade, não fosse pela restrição da graça, oh, quanta confusão e tristeza isto deveria causar!
2. Analisem o quanto o tentador e o mundo são enganosos. Então seus corações não ficarão ansiosos em serem ludibriados e separados de Deus. O mundo é vão e vexatório, e satanás é um mentiroso e assassino. Vocês têm muito poucas razões para entregar-se a qualquer um dos dois.
3. Coloquem diante de seus olhos a bênção da vida eterna e a miséria da morte eterna para que possam escolher a vida e o caminho que dá acesso a ela.
4. Sejam fervorosos nas orações para que o Senhor, de acordo com a Sua promessa, possa lhes dar um novo coração e operar em vocês para desejarem Sua boa vontade. (Ez. 36:26 e Fil. 2:13). E se o Senhor fizer os seus corações desejarem graça e glória, Ele satisfará tais desejos que Ele tenha originado em vocês. Se o Senhor operar em vocês o querer e o realizar, a despeito de toda oposição, vocês porão em prática sua própria salvação, e lhes será dado o amplo direito de entrada no reino eterno. Daí a segunda doutrina: a razão por que os homens morrem e morrem para sempre, é porque eles querem.
Nathaniel Vincent
In: Os puritanos e a conversão
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
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