O chamado do evangelho
3 comentários:
"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
Sua leitura deste post muito me honrou. Fique à vontade para expressar suas críticas, sugestões, complemetos ou correções. A única exigência é que seja mantido o clima de respeito e cordialidade que caracteriza este blog.
Se a Luz que veio ao mundo ilumina alguns, mas ofusca e cega outros para a verdade, não vejo necessidade de harmonizar nada. O Evangelho deve ser realmente anunciado a todos, no fim, servirá para salvar ou condenar. Os eleitos serão movidos por Deus para que aceitem; os réprobos, usando do arbítrio que está longe de ser livre, mas escravizado pelo pecado, será condenado por sua escolha de rejeitar a mensagem do evangelho.
ResponderExcluirO que parece é que, na discussão entre calvinistas e anticalvinistas, os réprobos serão condenados sem justa causa. Aqueles que tapam os seus ouvidos para o evangelho serão condenados por isso, os eleitos, predestinados, recebem por preciosa Graça!
Evangelismo, outro tema bem interessante, diretamente conectado com a Expiação. Acaba por ser de meu interesse também.
ResponderExcluirOu seja, o Evangelho não tem poder salvífico nenhum. Já que é Deus quem vai mover de maneira irresistível... E mais, o Evangelho tem poder mortífero - já que vai matar os reprovados. É, realmente uma definição bem interessante de 'boa nova para o mundo saber'...
Aliás, só para te informar: Livre arbítrio é 'livre de causação externa suficiente', e não 'livre dos efeitos e influências da natureza pecaminosa'.
Deus jamais desejou salvar - o que, por si só, nem mesmo é um problema sério para os anti-calvinistas, pois Deus não é obrigado a salvar ninguém que seja. Mas, mais que apenas não querer salvar, ele armou de tudo e mais um pouco para aumentar seu quinhão de culpa. De fato, eis aí uma divindade que exprime terror e tremor...
No fim, é isso: o evangelismo, como por você definido, me parece mais uma 'caça ao tesouro' do que uma missão confiada à Igreja pelo Senhor Jesus. Taí outra boa definição de evangelismo!
Aliás, vocábulo interessante este: o evangelho cega os réprobos. Mas, de acordo com a analogia de 'mortos em delitos' que os calvinistas tanto usam, todos somos 'cadáveres espirituais'. E cadáveres não podem ser 'cegados', afinal já estão mortos! Cegar um morto é como aguar o oceano, salgar o sal...
A Escritura claramente ensina que o evangelho precisa ser pregado a todos.
ResponderExcluirEu de fato adoraria ver aonde os calvinistas encaixariam seus argumentos acerca das palavras 'mundo que não mundo', 'todos que não é todos', e 'todos os homens que não é todos os homens'. Por que, justamente aqui, a palavra mundo tem a conotação '100% da humanidade'?
Se podemos ajustar isso com a eleição particular, é outra questão. Mas a regra para nossa pregação deve ser a vontade de Deus revelada.
Ou seja: "na hora de pregar, esqueça tudo que você sabe sobre a TULIP". É, me parece um bom conselho...
Só uma pergunta: este autor é parente de Homer Hoeksema? Tava lendo umas citações dele esses dias...
Até dia 15!