Senhor, envia-nos avivalistas!

Atualmente, as nações do Ocidente estão quebradas, quebradas financeira, moral e espiritualmente. Se tivéssemos a metade da espiritualidade que achamos que temos, iríamos à casa de Deus em pano de saco com um punhado de cinzas para ungir nossas cabeças indignas. 

Porém, preferimos brincar de igreja. Ainda temos prazer em pregações rasas e oferecemos orações mais rasas ainda. Nosso pano de saco e cinzas seriam menos notáveis do que quando Isaías andou despido e descalço (como escravo) por três anos como sinal. 

Jeremias lamentou o pecado do povo. Sua recriminação da iniquidade deles lhe custou um tempo na prisão, no tronco e no fundo de um poço de lama. Mas ele sabia que não valia a pena dizer “paz, paz”, quando não haveria paz. Só ele sabia como seria o iminente juízo de Deus sobre a nação. Precisou permanecer sozinho por causa da ira de Deus (Jr 15.17). 

Que Deus nos dê homens que esperem no Senhor, que ouçam sua voz, que recebam um batismo de poder do alto e a autoridade de entregar a mensagem divina a uma igreja doente e um mundo moribundo. 

Temos batalhado na carne por tempo demais. Temos interpretado o sucesso em termos de ganho material – prédios maiores para nossas igrejas, multidões maiores para nos ouvir, ofertas maiores como provas do favor divino. Há muito, temos pregadores fracos – que Deus nos dê gigantes! Tivemos muitos promotores de vendas; que o Senhor nos dê avivalistas. Temos feito o evangelismo com centenas de truques: que Deus nos dê, nesta hora escura da História humana, alguns João Batistas para arder e brilhar, alguns homens como Knox que digam: “Dá-me Escócia, ou Inglaterra, ou Brasil, senão eu morro!”

Leonard Ravenhill, 1907-1994

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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