O emblema da cruz


Desde a juventude de Cristo, na verdade, até mesmo a partir de seu nascimento, a cruz lança sua sombra adiante dele. A morte de Cristo era essencial à sua missão. A igreja sempre reconheceu esta verdade. O fato de a cruz tornar-se o símbolo do cristianismo e de os cristãos se recusarem com teimosia, apesar do escárnio, a descartá-la em lugar de algo menos ofensivo só tem uma explicação. Significa que a centralidade da cruz se originou na mente do próprio Jesus. Foi por lealdade ao Mestre e ao sofrimento que ele viveu que seus discípulos agarram-se tão obstinadamente a este emblema. Ela é nosso maravilhoso conforto em tempos de dificuldades.

John Stott
In: A cruz

Um comentário:

  1. Sim. E os mesmos seguidores, estes mais "modernos, nossos contemporâneos", são os que recalculam o impacto da cruz, preferindo os outros metais de valor (R$) em face da velha madeira. Evangelho, para muitos, não é mais cruz, é carro, sucesso e bens. No mais, os humildes, são fracassados. Ouço isso nas madrugadas, nos meios-dias...

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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