A maior autoridade


As Escrituras são reconhecidas pelo Cristianismo como única regra de fé e prática. A maior autoridade no céu e na terra, o Senhor Jesus Cristo, chamou as Escrituras de "a Palavra de Deus" (Mc 7.13). Elas são a revelação de Deus ou oráculos divinos "porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus" (Rm 3.2 – Versão Almeida Atualizada). São infalíveis e inerrantes: "Buscai no livro do SENHOR e lede; nenhuma dessas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a sua própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará" (Is 34.16).

Durante esses vinte séculos de Cristianismo a Bíblia foi sub-metida às mais variadas investigações críticas, e mesmo assim, permanecem sua inspiração, autoridade e autenticidade. O homem não está autorizado a julgar a Bíblia. É ela que julga o homem. O homem tem a liberdade de examinar e investigar as Escrituras o quanto quiser, quantos não acharam a Jesus e se converteram à fé cristã através dessas buscas? É, porém, insensatez o homem querer julgá-la, pois o ser humano é por natureza falho, imperfeito e limitado; então, nenhum homem, igreja ou sistema religioso está autorizado ou apto para julgá-las. A revelação divina se encerrou em Jesus: "Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho" (Hb 1.1). Não existe outra revelação para nortear a vida humana além da Bíblia.

Esequias Soares
In: Manual de Apologética, CPAD.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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