Até agora, consideramos quatro tendências seculares que ameaçam subjugar a comunidade cristã. Em face dessas tendências, somos chamados a um inconformismo radical, não a um conformismo medíocre. Diante do desafio do pluralismo, devemos ser uma comunidade de verdade, declarando a singularidade de Jesus Cristo. Diante do desafio do materialismo, devemos ser uma comunidade de simplicidade, considerando que somos peregrinos aqui. Diante do desafio do relativismo, devemos ser uma comunidade de obediência. Diante do desafio do narcisismo, devemos ser uma comunidade de amor.
Não devemos ser como caniços agitados pelo vento, dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública; mas tão inabaláveis quanto pedras em uma correnteza. Não devemos ser como peixes que flutuam na corrente do rio (como diz Malcolm Muggeridge, “somente peixes mortos nadam com a corrente”); devemos nadar contra ela, contra a tendência cultural. Não devemos ser como camaleões, que mudam de cor de acordo com o ambiente; devemos nos opor de forma visível ao ambiente em que estamos.
Não devemos ser como caniços agitados pelo vento, dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública, mas tão inabaláveis quanto pedras em uma correnteza. Então, a que os cristãos devem se assemelhar, se não devemos ser como caniços, peixes mortos ou camaleões? Será que a Palavra de Deus é totalmente negativa, nos dizendo simplesmente para não sermos moldados à forma daqueles que estão no mundo ao nosso redor? Não. Ela é positiva. Devemos ser como Cristo, “conformes à imagem de seu Filho” (Rm 8.29).
John Stott
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
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