A centralidade funcional do evangelho na Igreja

As palavras de Deus, nas Escrituras, são pedras que edificam a igreja. Como pastores e líderes da igreja, nossa maior prioridade é certificar-nos de que o evangelho goza de centralidade funcional na vida da igreja.

Ou seja, temos de assegurar-nos de que o evangelho governa a maneira como a igreja funciona. Quando o evangelho goza de centralidade funcional, a igreja exerce influência na cultura, porque o evangelho é o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16; 1Co 1.17-18).

O evangelho é o instrumento que traz às pessoas o novo nascimento espiritual (Tg 1.18; 1Pe 1.23). O evangelho combate os inimigos da igreja, tais como o erro doutrinário e a impiedade moral (At 6.7; 12.24; 19.20). Em poucas palavras, a Palavra de Deus, estruturada no evangelho, edifica a igreja.'

Preservar esta centralidade funcional do evangelho é a razão por que não queremos promover programas, passos e comparações inovadoras em Deliberadamente Igreja.

Para que a centralidade funcional do evangelho seja preservada, o método humano tem de permanecer simples, pois, do contrário, suplantará o papel correto do evangelho. O método em edificar a igreja funcionará em correspondência ao estilo de comunicação do pregador.

Um pregador pode ser tão animado e deslumbrante que sua personalidade se torna mais notória e influente do que a mensagem que ele tenta pregar.

De modo semelhante, os métodos dos pastores e líderes eclesiásticos em edificar a igreja local podem se tornar tão proeminentes, que começam a tomar para si mesmos a glória do crescimento da igreja, a glória que pertence legítima e exclusivamente ao evangelho.

Nosso alvo como pregadores e líderes é preservar os métodos simples e básicos, de modo que o evangelho seja exaltado em contraste com nossa reconhecida fraqueza.

Mark Dever

Um comentário:

  1. Muito bom!
    Concordo plenamente, porém é uma pena eu não ver isso em ação nas Comunidades que tenho oportunidade de ver e participar.

    Um abraço Clóvis.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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