O Reino de Deus se manifesta ali onde Deus, por meio de seu Espírito, governa e dirige aos seus, a fim de mostrar, em todas suas obras, as riquezas de sua bondade e misericórdia. A vinda do reino se atualiza também ao lançar Deus no abismo os réprobos que não se submetem a seu domínio, e confundi-los em sua arrogância, a fim de que se manifeste plenamente que nenhum poder pode resistir o seu.
Pedimos, pois, que venha o Reino de Deus, ou seja: que o Senhor multiplique dia após dia o número de fiéis que enaltecerão sua glória por todas suas obras, e que reparta mais amplamente a afluência de suas graças sobre eles, a fim de que, vivendo e reinando cada vez mais neles, em união perfeita, os encha de plenitude.
Também pedimos que Deus faça brilhar cada dia mais com novos resplendores sua luz e sua verdade para dissipar e abolir a Satanás e suas mentiras e as trevas de seu reino.
Ao pedirmos que venha o Reino de Deus, pedimos que venha a revelação de seu juízo, naquele dia em que somente Ele será exaltado e será todo em todos, depois de reunir e receber os seus na glória, e depois de ter arrasado e destruído o reino de Satanás.
Pedimos, pois, que venha o Reino de Deus, ou seja: que o Senhor multiplique dia após dia o número de fiéis que enaltecerão sua glória por todas suas obras, e que reparta mais amplamente a afluência de suas graças sobre eles, a fim de que, vivendo e reinando cada vez mais neles, em união perfeita, os encha de plenitude.
Também pedimos que Deus faça brilhar cada dia mais com novos resplendores sua luz e sua verdade para dissipar e abolir a Satanás e suas mentiras e as trevas de seu reino.
Ao pedirmos que venha o Reino de Deus, pedimos que venha a revelação de seu juízo, naquele dia em que somente Ele será exaltado e será todo em todos, depois de reunir e receber os seus na glória, e depois de ter arrasado e destruído o reino de Satanás.
Pedimos aqui que Deus governe e dirija tudo sobre a terra segundo a sua vontade, como faz no céu; que dirija todas as coisas para o fim que lhe parecer bom, servindo-se de todas suas criaturas segundo lhe apraz, e dominando todas as vontades.
Ao pedirmos isto, renunciamos a todos nossos desejos próprios, submetendo e consagrando ao Senhor tudo o que há disponível em nós, e pedindo-lhe que conduza as coisas não segundo nossos desejos, senão como quiser e decidir Ele.
Deste modo lhe pedimos não só que nossos desejos sejam feitos vãos e sem nenhum efeito quando se opõem a sua vontade, senão que crie em nós um espírito e um coração novos, mortificando os nossos de modo tal que não surja neles nenhum desejo sem o completo consentimento de sua vontade.
Em resumo: pedimos não desejarmos nada a não ser o que o Espírito deseje em nós, e que por meio de sua inspiração aprendamos a amar tudo quanto lhe é grato, e a odiar e detestar tudo o que lhe desagrada.
Ao pedirmos isto, renunciamos a todos nossos desejos próprios, submetendo e consagrando ao Senhor tudo o que há disponível em nós, e pedindo-lhe que conduza as coisas não segundo nossos desejos, senão como quiser e decidir Ele.
Deste modo lhe pedimos não só que nossos desejos sejam feitos vãos e sem nenhum efeito quando se opõem a sua vontade, senão que crie em nós um espírito e um coração novos, mortificando os nossos de modo tal que não surja neles nenhum desejo sem o completo consentimento de sua vontade.
Em resumo: pedimos não desejarmos nada a não ser o que o Espírito deseje em nós, e que por meio de sua inspiração aprendamos a amar tudo quanto lhe é grato, e a odiar e detestar tudo o que lhe desagrada.
João Calvino
In: Breve Instrução Cristã
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
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