Vencendo a tentação pela oração

Você quer ser guardado da tentação ou da queda quando tentado? Precisará, então, estar constantemente em oração. Crermos que Deus pode nos preservar não é suficiente. Deus quer que nós oremos por essa preservação e quer que continuemos em oração, "orando sempre" (Ef. 6:18; Luc. 18:1 -8). Se não mantivermos um espírito constante de oração, seremos perturbados por uma avalanche constante de tentações.
 
Cada dia devemos orar especificamente para sermos preservados da tentação. Devemos orar para que Deus preserve nossas almas, e guarde os nossos corações e os nossos caminhos a fim de não cairmos nas armadilhas da tentação. Precisamos orar para que a boa e sábia providência de Deus ordene os nossos caminhos e os nossos negócios de modo que nenhuma tentação imperiosa nos ataque. Necessitamos orar para que Deus nos dê diligência, precaução e atitude vigilante em todos os nossos caminhos. Se aprendermos a orar dessa maneira, com um sentimento real de que precisamos da ajuda de Deus, experimentaremos libertação.

Se nos recusarmos a orar cairemos constantemente no pecado.
 
John Owen
Recebido por email

4 comentários:

  1. Clóvis,

    Estou pedindo sua visão neste post, pois está citando sobre tentação.

    Em uma conversa com alguns irmãos de igreja, sobre Jesus Cristo e a tentação, alguns chegaram ao ponto de dizer que ele poderia ceder a tentação, a qual argumentei que ele era impecável e por aí foi (acho que daria um post). Mas o ponto que mais me espantou foi o comentário que Cristo poderia ter desistido de sua missão quando disse: Se possível afasta de mim este cálice.

    Se possível gostaria que tecesse algum comentário a esse respeito

    Em Cristo

    Márcio

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  2. Márcio,

    Muitos tem defendido que Jesus não pecou, mas que poderia ter pecado. Por outro lado, outros defendem que Jesus nem pecou, nem poderia ter pecado. Eu me alinho com essa última posição, pois entendo que é a única que se alinha com o ensino bíblico.

    Penso que duas perguntas devem ser feitas, e as respostas matam a questão. A primeira é: Jesus é Deus? A fé da igreja é que Jesus é uma única pessoa, com uma dupla natureza: complemente homem e perfeitamente Deus. Se a resposta para essa pergunta for afirmativa, então a segunda deve ser feita: Deus pode pecar?

    Segundo a Bíblia, Deus não pode pecar, pois isso seria ir contra a sua própria natureza. Sendo assim, se Jesus era Deus e se Deus não pode pecar, é impossível que Jesus pudesse ter pecado.

    A objeção geralmente apresentada é que se Jesus não podia pecar, porque foi tentado? Devemos considerar duas coisas aqui: a tentação de Jesus foi sempre externa, pois Ele não tinha o pecado em sua natureza. Além disso, o fato de uma fortaleza ser atacada não significa que pode ser conquistada, bem como o fato de ser invencível não impede que inimigos tentem derrotá-la.

    Se isto faz de satanás um tolo, bem, não me preocupo com a imagem pública dele.

    Em Cristo,

    Clóvis

    PS.: Se Deus quiser, escrever sobre isso num post.

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  3. Clóvis,

    Grato, muito claro com o exemplo da fortaleza.

    Desclpe insistir, e quanto a possiblidade desitência, por Jesus ter dito, se posível afaste de mim este cálice. Como entender essa frase. (Não creio nesta possibilidade, pois sei que Jesus veio como o único capaz de cupmprir toda lei e de ser um sacrifício aceito por Deus, mas as vezes me enrolo para responder algumas objeções)

    Em Cristo

    Márcio

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  4. O homem, baseado em seus valores (doutrinas por exemplo), acha que Deus nos lubridia fingindo ser o que não é.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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