A santidade não tem nada a ver com usos e costumes

Ser santo não é guardar uma série de regras e normas concernentes ao vestuário e tamanho do cabelo. Não é ser contra piercing, tatuagem, filmes da Disney, a Bíblia na Linguagem de Hoje. Não é só ouvir música evangélica, nunca ir à praia ou ao campo de futebol e nunca tomar um copo de vinho ou uma cerveja. Não é viver jejuando e orando, isolado dos outros, andar de paletó e gravata. Para muitos, santidade está ligada a esse tipo de coisas. Duvido que estas coisas funcionem. Elas não mortificam a inveja, a cobiça, a ganância, os pensamentos impuros, a raiva, a incredulidade, o temor dos homens, a preguiça, a mentira. Nenhuma dessas abstinências e regras conseguem, de fato, crucificar o velho homem com seus feitos. Elas têm aparência de piedade, mas não tem poder algum contra a carne. Foi o que Paulo tentou explicar aos colossenses, muito tempo atrás: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Colossenses 2.23). 

Augustus Nicodemus Lopes

2 comentários:

  1. O pior de tudo é que hoje parece que as pessoas são ensinadas a observar essas regras para poder ser um cristão! Trata-se com o pecado exterior e guarda-se o pecado interior. Usos e costumes pode funcionar muito bem para uns e não ter nenhum efeito sobre outros. Cheguei a convicção de que se o pecado não for tratado diretamente na raiz de nada adiantara, até mesmo para muitos que aparentemente conseguem se manter a base de usos e costumes, mas ainda tem o pecado guardado dentro de si, a vontade está enraizada, no decorrer dos anos a tendência é relaxar e ouvir aquela voz que assim diz: "Você pode; você tem sido tão santo; muitos fazem; vai lá"....e assim cedem ao pecado que não foi abandonado mas sim guardado!

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  2. Adriano,

    O problema é o coração. Enquanto este não for tratado, vale dizer, renovado, qualquer conformação exterior a mandamentos e regras, é apenas caiação de túmulo.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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