Como Reagimos ao Sermos Magoados


Conheço um homem que foi incrivelmente torturado por sua fé em Cristo. Quando estava sofrendo a tortura, ele fez questão de orar pelo indivíduo (ou indivíduos) que o torturavam. Ao recobrar a liberdade, ele voltou para a civilização como um homem normal, humano, compassivo. Li sobre um outro que passou por circunstâncias semelhantes, mas que saiu da sua provação um homem espiritualmente ferido – amargo e cheio de ressentimentos.

A maneira como reagimos às mágoas e desapontamentos influi na formação de nossas personalidades, podendo também afetar profundamente nossas famílias e amigos. Às vezes, ficamos recalcados, defensivos ou vingativos. Embora possa parecer estranho, freqüentemente, as crianças que foram maltratadas quando crescem se tornam pais pouco carinhosos. Poder-se-ia imaginar que o efeito seria o contrário – que uma criança que tivesse passado por mágoas e sofrimento estaria resolvida a ser o tipo de pai ou mãe que jamais tivera.

Alguns anos atrás, ganhamos uma cadelinha São Bernardo na Suíça. Na primeira semana que passou conosco, ela caiu da varanda do segundo andar e quebrou a perna. Ainda tenho no dedo a cicatriz deixada pela mordida dela, quando fui socorrê-la. Muitas pessoas magoadas mordem a mão estendida para ajudar.

Podemos reagir à mágoa negativa ou positivamente, egocentricamente ou voltando-nos para Deus. Os últimos nos darão uma nítida perspectiva da situação e promoverão o desenvolvimento de uma personalidade mais sadia.

Billy Graham
In: A segunda vinda de Cristo

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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