O que Deus fez por nós

“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.” Rm 8:29-30 

Você já parou para pensar o que Deus fez por você? Não apenas durante sua vida, mas desde muito antes de você nascer? E você crê que Ele tem determinado um futuro glorioso para você, e que esse futuro é certo? Vamos analisar algumas coisas que Deus fez, faz e fará por nós. 

Deus nos elegeu. Quando o texto se refere aos que “dantes conheceu” não está declarando simplesmente que Deus tomou conhecimento da nossa existência na eternidade. Tampouco está dizendo que Deus anteviu alguma característica em nós que Lhe atraísse, nem algo que iriamos fazer ou como reagiríamos diante da oferta do evangelho. O verbo conhecer na Bíblia tem caráter relacional e até íntimo. "O Senhor conhece quem lhe pertence" (2Tm 2:19). Jesus disse “conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem” (Jo 10:14). Sendo assim, o “dantes conheceu” implica uma escolha prévia, soberana e graciosa, devido unicamente ao especial amor de Deus por nós. 

Deus nos predestinou. Predestinar é destinar de antemão. Significa que Deus já tem determinado um futuro especial para nós na eternidade. Muitas pessoas não gostam da palavra predestinação, evitam-na e até a combatem. Porém essa palavra nunca é apresentada de forma negativa na Bíblia e não temos nenhum motivo para rejeitá-la, uma vez que Deus é o agente da predestinação. Ora, se cremos que tudo o que Deus faz é bom e se a Bíblia diz que Deus predestina, então devemos amar a doutrina expressa por essa palavra. Pois foi “em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade” (Ef 1:5). 

Deus nos chamou. Não significa que Deus apenas nos convidou e esperou passivamente que escolhêssemos aceitar ao seu chamado. Nem mesmo que o Espírito Santo se esforçou para nos persuadir das vantagens da aceitação do evangelho comparadas com as sérias consequências da rejeição, apelando ao nosso bom senso para uma decisão sensata. Nas cartas de Paulo, a chamada de Deus é sempre eficaz. Significa que somos renovados em nosso coração, mente e vontade, pois de outro modo não poderíamos ir, desse modo, não podemos não ir. Esses dois fatos são sintetizados por Jesus quando diz “ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6:44). 

Deus nos justificou. O maior dilema da humanidade é “como se justificaria o homem para com Deus?” (Jó 9:2) ou “como seria puro aquele que nasce de mulher?” (Jó 25:4). Não pecar é a resposta mais óbvia, porém a Bíblia retira qualquer esperança nesse sentido quando declara, a priori, que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23) e que por isso “não há um justo, nem um sequer” (Rm 3:10). Inútil seria tentar fazer algo que compensasse isso, pois “todas as nossas justiças como trapo da imundícia” (Is 64:6). Apesar disso, a Bíblia diz que Deus nos justificou! Como? Não buscando em nós justiça pessoal, mas justiça alheia, mais especificamente “a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé” (Fp 3:9). Deus castigou nosso pecado em Jesus e mediate a fé somos declarados justos diante dEle! 

Deus nos glorificou. Causa estranheza a Bíblia declarar que fomos glorificados, quando ainda não experimentamos essa realidade. O que Deus está afirmando ao usar esse tempo verbal é que a nossa participação da glória de Cristo é certa. "Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo" (Fp 1:6). Se fomos chamados e justificados, então é certo que seremos glorificados, assim como é fato que fomos eleitos e predestinados. Todos esses eventos estão postos em cadeia, de modo que nenhum elo pode ser quebrado. Não é possível negar a eleição ou a predestinação sem destruir a chamada e a justificação e tornar incerta a glorificação. 

Conclusão. Paulo não estava defendendo as doutrinas da eleição, predestinação, chamada, justificação e glorificação nesses versículos. Ele as tinha como certas e supunha serem aceitas por seus leitores. Ele estava utilizando essas doutrinas para justificar aos seus leitores o fato de que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8:29). O que ele estava ensinando é que uma vez que Deus já assegurou nosso bem da eternidade passada à eternidade futura, então “aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8:18). Que estas palavras sirvam para lhe dar a certeza de que o mesmo Deus que agiu para seu bem na eternidade passada e agirá na eternidade futura também cuidará de ti em meio as aflições presentes, para Sua eterna glória! 

Soli Deo Gloria

13 comentários:

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  2. Conheceu, elegeu, predestinou, chamou, justificou, santificou e glorificou.

    Realmente, a obra de Salvação que Deus realizou na vida de seus filhos é deveras completa.

    E nós o que fizemos?

    Ouvimos, cremos e se arrependemos.

    Certamente, mas tudo isso "pela graça de Deus".

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  3. Clóvis e Hélio:

    Artigo muito bom [Clóvis]. Concordo com a conclusão que nos leva [Hélio]: TUDO pela GRAÇA DE DEUS.

    Vejo, porém, certos pontos escriturísticos que não harmonizam-se com o teor que afirma ESPECIFICAMENTE algo como: "somos passivos, completamente receptivos, no sentido de que nada opomos à ação de Deus nos chamando". Onde identifico tal asserção: "Não significa que Deus apenas nos convidou e esperou passivamente que escolhêssemos aceitar ao seu chamado. Nem mesmo que o Espírito Santo se esforçou para nos persuadir das vantagens da aceitação do evangelho comparadas com as sérias consequências da rejeição, apelando ao nosso bom senso para uma decisão sensata."
    Ontém, meditava eu em Jeremias 20,7: Persuadiste-me, ó SENHOR, e persuadido fiquei; mais forte foste do que eu, e revaleceste; sirvo de escárnio todo o dia; cada um deles zomba de mim.

    Essa passagem deixa claro o entrelaçamento de duas ações: a de Deus e a nossa. Persuadido fiquei, ou como pode ser traduzido também: deixei-me persuadir - no envolvimento da graça. Esse fato é baseado em .
    Isso indica, pelo que compreendo, que em meio ao chamado da graça há, AINDA, "luta" contra Deus, onde o pecador, após isso, rende-se e, graças a Deus: "prevaleceste [SENHOR]".
    Realmente quando nos convertemos Deus lutou contra nós e nós contra Deus. Agradeçamos a graça do Pai. CONHECEU, PREDESTINOU, CHAMOU, JUSTIFICOU, GLORIFICOU.
    Até mais um comentário.

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  4. Saudações!!!

    O que dizer de Ap.22.17, Ap.3.20, Rm.10.13!?

    Sei que não tem como ir contra a sequencia em tela, conheceu, predestinou, chamou, justificou e glorificou, pois seria negar a própria escritura, mas o que dizer referente a estes textos que supracitei.
    Gostaria de publicar este artigo no meu blog : dcadrianotavares.blogspot.com
    Em Cristo
    Adriano

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  5. Adriano,

    Todos os artigos publicados no Cinco Solas podem ser distribuídos gratuitamente sob quaisquer meios, desde que não sejam alterados em seu conteúdo e tenham autoria e fonte indicados, através de link para a página original. Também é vedada uso comercial dos mesmos, seja diretamente, seja para promover comercialmente qualquer outro produto.

    Quanto os versos citados, segue algumas dicas de leitura aqui no 5S:

    Apocalipse 3:20 - Jesus à porta do coração?

    Apocalipse 22:17 - O sério chamado do evangelho

    Romanos 10:13 - Como ter pés bonitos e Eleição e chamada geral.

    Se ainda ficar alguma dúvida, pode perguntar mais especificamente.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  6. Gledson,

    "Artigo muito bom [Clóvis]. Concordo com a conclusão que nos leva [Hélio]: TUDO pela GRAÇA DE DEUS."

    Soli Deo Gloria!

    "Vejo, porém, certos pontos escriturísticos que não harmonizam-se com o teor que afirma ESPECIFICAMENTE algo como: "somos passivos, completamente receptivos, no sentido de que nada opomos à ação de Deus nos chamando"."

    Acho que está havendo algum mal entendido aqui. Nenhum calvinista nega que o homem (todo homem) resiste à graça de Deus. Como disse o Ednaldo em seu blog: a graça de Deus é resistível, até que deixe de sê-lo. Por isso eu prefiro dizer "graça invencível" ao invés de "graça irresistível".

    "Onde identifico tal asserção: "Não significa que Deus apenas nos convidou e esperou passivamente que escolhêssemos aceitar ao seu chamado. Nem mesmo que o Espírito Santo se esforçou para nos persuadir das vantagens da aceitação do evangelho comparadas com as sérias consequências da rejeição, apelando ao nosso bom senso para uma decisão sensata."

    O que eu estou negando aqui não é a resistência nem o assentimento do homem. O que afirmo é que a operação do Espírito Santo é eficaz, não se limitando a esperar passivamente tampouco tentando persuadi-lo mostrando as vantagens da aceitação. O que quero afirmar é que o Espírito Santo age eficazmente, transformando o coração do homem, no dizer do profeta, tirando o coração de pedra e colocando no lugar um coração de carne, capaz de amar a Deus. A graça de Deus no chamado não é meramente persuasiva, mas decisiva, se me faço entender.

    "Ontém, meditava eu em Jeremias 20,7: Persuadiste-me, ó SENHOR, e persuadido fiquei; mais forte foste do que eu, e revaleceste; sirvo de escárnio todo o dia; cada um deles zomba de mim. Essa passagem deixa claro o entrelaçamento de duas ações."

    Sim, e eu concordo inteiramente com ela. A iniciativa é de Deus, e é eficaz, em que pese a resistência do homem. Complemento-a com "Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos" (Jr 5:21) e ainda "Faze-nos voltar, ó Deus, e faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos" (Sl 80:3).

    "Realmente quando nos convertemos Deus lutou contra nós e nós contra Deus. Agradeçamos a graça do Pai. CONHECEU, PREDESTINOU, CHAMOU, JUSTIFICOU, GLORIFICOU."

    Concordo. Apenas que considero a luta bastante desigual. Uma "covardia", eu diria, rs.

    Enfim, quase não vi onde discordamos, se é que discordamos.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  7. Clóvis,

    Se lembra daquele jargão "Deus é educado por excelência"?

    Quem assim o diz acredita que ele "respeita" as nossas escolhas de modo passivo, capaz de até se curvar perante o homem.

    O homem fala não, cospe no rosto do seu Criador e diz "Eu escolho não te servir" =)

    E Deus como é "educado por excelência" abaixa a cabeça, e sai triste, lamentando, incapaz de fazer qualquer coisa para mostrar quem realmente pode mais.

    Mas será que esse é o Deus das escrituras ou o deus expresso no ideário popular?

    A título de exemplo temos a "luta" travada entre o rei Nabucodozor e Deus.

    Como você mesmo disse, uma luta bastante desigual, uma "corvardia".

    Para tirar um glória da sua boca Deus lhe fez comer capim (que "covarida", fazer um homem comer "capim"!).

    E é justamente esse o problema quando defendemos a doutrina da predestinação, pois afirmamos:

    Ninguem quer ser salvo, o homem não procura o Senhor, escolhem seus próprios caminhos de acordo com sua natureza pecaminosa, mas Deus por meio do Seu eterno poder muda nossa natureza, vence nossa resistência e nos imputa justiça por meio do Sangue do Teu Filho Jesus Cristo, mediante a fé que exercemos no Seu nome.

    Como aceitar um Deus que não "respeita" as nossas escolhas e ainda por cima condenará todos aqueles que não estiverem vestidos da manta da justiça de Cristo?

    Afinal de contas me aponta um homem na terra que escolheria sofrer duras penas eternas no inferno, mesmo sendo um transgressor da lei?

    Ele escolhe transgredir a lei, mas não escolhe ser condenado (e nem que tipo de condenação irá receber), isso quem define é o juiz.

    Outro mito, afirmar que os incrédulos vão cumprir sua pena no inferno pelo seu próprio "livre-arbítrio".

    É como comparar um condenado no corredor da morte. Já que ele tem livre-arbítrio, será que ele escolheria ter sua vida ceifada na cadeira elétrica?

    E o juiz, respeitará o seu "livre-arbítrio"?

    Pois é... o Deus que servimos vive violando o "livre-arbítrio" huamano, seja para salvá-lo, seja para puní-lo.

    Pois o homem natural não escolhe ser salvo - e Deus salva - e tampouco escolhe ser condenado - e Deus condena.

    Difícil não?

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  8. Helio,

    Quem assim o diz acredita que ele "respeita" as nossas escolhas de modo passivo, capaz de até se curvar perante o homem.... E Deus como é "educado por excelência" abaixa a cabeça, e sai triste, lamentando, incapaz de fazer qualquer coisa para mostrar quem realmente pode mais.


    Sei que as pessoas comuns não conseguem expressar bem seus pensamentos, e mesmo se conseguissem, não estariam livres de terem suas opiniões ridicularizadas. A sua não é diferente, a minha também não.

    A ideia por trás do "Deus respeita as nossas escolhas" é outra. Essa ideia é "Deus respeita a si mesmo quando respeita as escolhas de suas criaturas". É que Deus fez a sua criação de uma tal maneira que violá-la é de fato contradizer-se. Em outras palavras, Deus criou as regras e agora joga conforme as regras, por amor à sua palavra, não exatamente por respeito às suas criaturas.

    Eu entendo o que você quer dizer. Se Deus respeitasse as nossas escolhas, ninguém iria para o inferno, já que ninguém desejosamente iria escolher ir para lá.

    O problema é que nós não temos uma terceira opção. Temos apenas duas. Honrá-lo como Deus sobre nós ou não, sendo que o "não" significa "eu quero ir para o inferno".

    E Deus respeita essa escolha, não porque temos alguma dignidade própria, mas porque Deus respeita a si mesmo.

    Não existe nenhum "Oh, nesse caso Deus é um fracote, que é obrigado a sair frustrado, de cabeça baixa, lamentando as escolhas que fazemos, porque não tem poder para dobrar a vontade do homem".

    Isso é uma ridicularização. A verdade, quando bem entendida, é bem diferente.

    Mas eu reconheço que a expressão "Deus respeita as nossas escolhas" é infeliz.

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  9. Paulo Cezar

    Não obstante sou pego com questionamentos deste tipo por pessoas que nem cristãos são.

    Eles podem não conhecer as escrituras em sua plenitude, mas conhecem perfeitamente alguns conceitos que fazem parte do evangelho, bem como a caricatura de um deus sujeito à livre escolha humana que certos crentes propagam por ai.

    Então eles me dizem:

    "Se Deus é amor e respeita as nossas escolhas eu escolho não amá-lo e não ser punido por isso. Ele será amoroso e educado respeitando meu livre-arbítrio?"

    Se você responder a verdade para quem assim questiona, ele certamente lhe falará (e com razão):

    "Então não existe livre-arbítrio."

    Quando eu uso o termo "respeitar escolhas" é dentro da seguinte premissa:

    Eu escolho não amar aquela garota do colégio que estava querendo me namorar (como se fosse possivel escolhermos amar alguém, mas tudo bem...).

    Ela tem que respeitar a minha escolha e não fazer absolutamente NADA contra a minha pessoa, ou coisas que sejam contra a minha vontade pelo fato de eu ter "escolhido" não amá-la.

    Se isso é "respeito" (falo como homem), Deus definitavamente NÃO RESPEITA o "livre-arbítrio" humano. Porventura Deus se sujeitará às suas criaturas desta maneira?

    E qual incrédulo aceitará esse Deus que não "respeita" as suas escolhas?

    Esses conceitos lhe servirão para que o seu coração se endureça ainda mais contra o Criador, aumentando assim o ódio que ele tem contra o Deus da palavra.

    É claro que pensar desta forma não cabe ao homem que confia plenamente no caráter de Deus, embora muitas coisas podem fugir da nossa limitada concepção dos eternos e insondáveis propósitos dELE para com o mundo.

    Assim como os incrédulos colocam Deus como réu de juizo por Ele não "respeitar" o livre-arbítrio do homem, tem muitos crentes agindo da mesma forma duvidando do Seu caráter quando afirmamos que Ele elege e predestina individuos para a salvação ao passo que os demais continuarão em seu estado natural de guerra contra o Criador.

    Para muitos isso vai contra o caráter bondoso de Deus, mas se formos levar em consideração os olhos dos homens sobre o que eles pensam do caráter divino e o que eles tem por "justiça", Deus será "mal caráter" de qualquer modo, com ou sem eleição, com ou sem predestinação.

    É o Criador no tribunal como réu de juizo e as suas criaturas como promotores, afinal de contas nada mais injusto para nós do que alguém "ferir" a liberdade e os direitos humanos, a ONU que o diga!

    Quando a criatura não entende os propósitos de Deus já findados e muito bem estabelecidos desde os tempos eternos passando a imputar injustiça em Suas ações o resultado só pode ser este: "REBELIÃO", e esta é justamente a situação que o homem natural se encontra perante Deus, rebelde, orgulhoso, prepotente e visionário.

    Eu estou comentando desta maneira dentro da perspectiva calvinista, pois é assim que eu enxergo a questão, não falo em nome dos demais crentes.

    Deus te abençõe

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  10. Saudações!!!
    Irmão Clóvis agradeço sua prontidão em responder e liberar os posts é que estou em uma fase de transição -Armínio - Calvino então preciso esclarecer as dúvidas que são frequentes.
    Já estou praticamente cem por cento calvinista mas os pensamentos arminianos ainda rondam, porém aquele que começou a boa obra é poderoso para terminar.

    Grato pela atenção

    Em Cristo

    Adriano

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  11. DEUS PROTEJA A MIM E A MEUS REAIS VERDADEIROS AMIGOS EM NOME DE JESUS!

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  12. Não consigo concordar com o Clóvis que "O dantes conheceu" se refere a uma escolha prévia, sem levar em conta o próprio arrependimento daquele que foi escolhido (Arrependimento = Reação humana a graça divina). Não tenho esse entendimento quando leio o texto de romanos, vejo ali um conhecimento antecipado de Deus a respeito daqueles que ele predestina desde a eternidade. Conhecer pra mim implica algo a mais, como analisar por completo, saber quem são de fato os verdadeiros arrependidos. A passagem me levar a crer que Deus nos conheceu de antemão, como pecadores arrependidos e assim nos elegendo em Cristo. Na sua soberania, ele toma a eterna decisão de nos conduzir a glória (Predestinação).
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    Percebi que o texto de 2 Timóteo 2:19 não é citado por completo pelo Clóvis no blog rsrsrsrs:

    "Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e QUALQUER que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade".

    Significado de Qualquer:
    pron. Utilizado para nomear algo ou alguém que não possui especificação nem determinação:

    Ou seja, parece que a parte b indica que o nome de Cristo deve se estender aos demais. Todavia, somente o Senhor conhece todos aqueles que já lhe pertencem....

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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