O novo nascimento e o ato de crer

“Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1Jo 5:1)

Duas coisas são absolutamente necessárias à salvação: a regeneração e o ato de crer em Jesus Cristo. Quanto à primeira, Jesus disse “em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3:3). E sobre a segunda, Paulo assegura “se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 10:9). Portanto, não há que discutir sobre a importância fundamental, tanto da fé quanto da regeneração. Importa-nos, então, analisar como se dá o ato de crer e o novo nascimento, bem como a relação que existe entre eles.

O que são fé e regeneração?

De acordo com a obra Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal, “fé é a atitude de nossa dependência confiante e obediente em Deus e na sua fidelidade”. Assim, crer em Jesus é confiar plenamente em Sua pessoa e depender unicamente de Sua obra para a salvação. Nos aspectos da salvação, a fé é parte da conversão, pois “arrependimento e fé são os dois elementos essenciais da conversão” (Idem).

A mesma obra diz que “regeneração é a ação decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior”. O professor Antonio Gilberto explica que “regeneração é o ato interior da conversão, efetuada na alma pelo Espírito Santo. Conversão é mais o lado exterior e visível da regeneração. Uma pessoa verdadeiramente regenerada pelo Espírito Santo é também convertida” (Teologia Sistemática Pentecostal). Concluímos que nascer de novo é ser vivificado, passar da morte espiritual para a vida no Espírito.

O que vem primeiro: fé ou regeneração?

Que a regeneração precede a fé fica claro pela simples leitura atenta do verso bíblico que encabeça este artigo. O texto não diz algo semelhante a “todo aquele que crê... nasce de Deus”, mas afirma que “aquele que crê... é nascido de Deus”. O verbo nascer está no tempo perfeito, que no “grego corresponde ao perfeito na língua portuguesa, e descreve uma ação que é vista como tendo sido completada no passado, uma vez por todas, não necessitando ser repetida” (Strong). O verbo crer, por sua vez, está no presente, sendo que “o tempo presente representa uma simples declaração de um fato ou realidade, observada como algo que ocorre neste momento” (Idem).

No verso 4, novo nascimento e fé são novamente colocados nesta ordem. “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo 5:4). Outras ocorrências de “nascido de Deus” podem ser examinadas, para mostrar que o novo nascimento precede a todas as outras virtudes e ações mencionadas (1Jo 3:9; 4:7:5:18).

E se lermos atentamente as definições dadas pelos teólogos pentecostais para regeneração e fé, a conclusão natural é que esta sucede aquela. Segundo as obras citadas, a conversão é o aspecto exterior e visível da regeneração operada pelo Espírito, e portanto a conversão segue logicamente a regeneração. E a fé, segundo os mesmos autores, é um aspecto da conversão, sendo assim, a fé tem suas raízes na regeneração, pois somente “um coração novo” (Ez 36:26 cf. Dt 30:6) pode amar e crer no Senhor.

Quem opera o novo nascimento e dá a fé?

Quando o evangelho chega aos homens, encontra-os “mortos em suas transgressões e pecados” (Ef 2:1 NVI). A já mencionada Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal declara que “os não salvos vivem na morte espiritual”. Um morto não pode crer, para isso precisaria antes voltar a viver. Mas um morto tampouco pode reviver a si mesmo. Resumindo, um morto não pode fazer nada, senão permanecer morto. Depende inteiramente de outro alguém para trazê-lo de volta à vida e dar-lhe capacidade de crer. E esse alguém é Deus.

Paulo escreve “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo” (Ef 2:5). O agente do novo nascimento é “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança” (1Pe 1:3). Por ser uma obra soberana, não exercício da vontade humana nesse processo, pois os nascidos de novo “não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1:13). De fato, “segundo o Seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas” (Tg 1:18).

O homem tampouco é capaz de crer por si mesmo. Jesus disse “ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer” (Jo 6:44). Com isto concorda a Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal ao dizer que “não podemos exercer a fé salvífica à parte da capacitação divina”. Isto por devido a questão bem simples: a fé não é inerente ao homem, é dom de Deus. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2:8). A fé é gerada pelo Espírito quando somos “regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus” (1Pe 1:23), “de sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rm 10:17).

Conclusão

Do exposto podemos concluir que o homem, estando morto e incapacitado pelo pecado, não é capaz de fazer nada por si mesmo, mas o Espírito Santo abre os seus ouvidos para ouvir e renova o seu coração para crer, mediante a pregação do evangelho. Desse modo, a salvação é, toda ela, atribuída ao Senhor, único a receber glória pela redenção de todos quantos crêem.

Soli Deo Gloria

9 comentários:

  1. Adorei o blog e principalmente o post.

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  2. Clóvis, o post ficou super esclarecedor. Não dá para negar essa verdade da salvação. Nas Suas palavras, o Senhor Jesus usou palavras como "quem tem ouvidos para ouvir ouça" (Lucas8:8) dando a entender que Sua palavra estava se dirigindo aos eleitos que a entenderiam.
    Grande abraço.

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  3. Oi Sara,

    A quanto tempo, hein? Fico feliz que tenha gostado do post. Soli Deo Gloria.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  4. Ana,

    Obrigado por suas palavras. É um incentivo a continuar, com a graça de Deus.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  5. Clóvis,

    É preciso nascer de novo para entrar no Reino, ser salvo (João 3,3) São João não estaria apenas afirmando que os cristãos (os salvos) são os que amam e não pecam, sem indicar a ordem que aconteceu a justificação (regeneração-fé, ou fé-regeneração? (1 João 3,9;4,7;5,18).

    Até logo.

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  6. Embora eu muitas vezes já cometi, vou dizer o que penso ser um grave erro. Nós, arminianos ou calvinistas, temos o costume de "enxergar demais". Ficamos tão obcecados em provar o nosso ponto, que enxergamos Arminianismo ou Calvinismo onde na verdade não há.

    Tomemos este versículo, 1Jo 5.1. Qual a lição que o apóstolo está querendo passar? Que a regeneração precede a fé? Não. Ainda assim, isto pode ser inferido do texto? Também não.

    Como admite um calvinista, apesar de acreditar que a regeneração precede a fé...

    "O ponto de João é simplesmente que estas ações são evidências do novo nascimento e, por conseguinte, da salvação. Sua ausência é evidência de que a regeneração não ocorreu. A intenção de João não é demonstrar a relação de causa e efeito entre a regeneração e a fé, mas fornecer à igreja testes pelos quais ela poderá distinguir os 'crentes' verdadeiros dos falsos"

    Concordo plenamente.

    Mas vamos, ainda, observar o contexto:

    (Vou aproveitar um texto que escrevi, inclusive com um comentário de João Calvino, com o qual eu também concordo)

    "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão. Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos (1Jo 4.20-5.2).

    João está estabelecendo uma conclusão lógica. A fé em Cristo coloca todos os crentes na posição de irmãos, filhos de um mesmo pai. Um filho deve amar o seu pai, mas também seus irmãos e irmãs. Portanto, se amo a Deus, devo igualmente amar o meu irmão. Esta é a substância destes versículos.

    Calvino interpreta corretamente o versículo:

    Ele confirma por outra razão que a fé e o amor fraternal estão unidos, pois visto que Deus nos regenera pela fé, ele deve necessariamente ser amado por nós como um Pai, e este amor compreende todos os seus filhos. Então, a fé não pode estar separada do amor."

    É isso que João está querendo transmitir. Todo crente nasceu de Deus. Sendo assim, a comunidade dos crentes é na verdade uma grande família de irmãos. Se alguém ama a Deus, deve igualmente amar o seu irmão, ou seja, os demais crentes.

    João não está nem um pouco preocupado em estabelecer o que vem primeiro, se a fé ou a regeneração. A gente é que está querendo enxergar isso aqui.

    O lado irônico, para os calvinistas modernos, do comentário de Calvino é que, de vários trechos, tanto de seus comentários como das Institutas, é possível ver que ele acreditava que a fé precede a regeneração, como de fato em toda a história da Igreja se creu.

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  7. Se é o Espírito Santo quem nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8) e só passamos a crer em Jesus Cristo quando convencidos por ELE temos que a regeneração do homem pecador antecede a fé.

    Uma alma convencida pelo Espírito Santo é uma alma plenamente regenerada, nascida de DEUS e capaz de crer que Jesus é o Cristo (I Jo 5:1).

    A regeneração implica em restaurar aquilo que esta arruinado, destruido. A título de exemplo prático aplicamos esse termo quando nos referimos, por exemplo, à reconstituição de um órgão ou células do corpo humano que só entrarão em pleno funcionamento se forem "regenerados", caso contrário continuarão comprometendo a vida daquele que possui o órgão ou célula em condições adversas.

    O homem estando arruinado, destruido e morto no pecado não tem condição alguma de si mesmo de fazer algo que precise de vida para ser feito (Jo 15:5) e somente sendo regenerado pelo Espírito Santo ele poderá ter plena capacidade de fazer uma boa escolha no sentido de se ver livre do pecado, isto é, crendo verdadeiramente em Jesus Cristo.

    Enquanto continuarem negando os efeitos decorrentes da queda, considerando-o como algo "abstrato" ou "relativo", a idéia filosófica de que o homem possui plena capacidade de si mesmo de crer no evangelho continuará vigorando.

    Quando falo em efeito abstrato aponto para a informação defendida por aqueles que acreditam que a queda não resultou em nada de negativo para com o homem, ou seja, ele continua sendo tal como DEUS o fez antes dele ter caido, e quando falo em efeito relativo aponto para o fato de muitos que acreditam que os efeitos da queda não foram tão danosos assim, pois uns dizem que na queda o homem apenas ralou o joelho, outros afirmam que ele quebrou as pernas, outros alegam que ele quebrou as pernas e os braços e por ai vai, porém o testemunho das escrituras é robusto ao nos deixar muito bem claro que o homem na queda não ralou apenas o joelho ou somente quebrou pernas e os braços, mas sim que o levou a condição de MORTO (Gn 2:17)!!!

    Se você cai e rala o joelho, quebra a perna ou o braço você continua vivo, mas a queda do homem decorrente da desobediência realizada na pessoa de Adão o deixou MORTO!!!

    E para que ele tenha vida novamente é necessário nascer de novo (Jo 3:3), ou seja, ser regenerado pelo Espírito Santo para que assim possa estar plenamente capacitado para crer no evangelho se arrependendo dos seus pecados, caso contrário continuará sendo escravo do mesmo (Jo 6:36).

    Se o homem não tivesse morto diante de DEUS, estando ele vivo e com plena capacidade de si mesmo de fazer o bem para a sua própria alma não precisaria do Espírito Santo para convencê-lo de algo sendo que ele mesmo, através das suas faculdades mentais, uso da razão, da lógica, da coerência e do "livre-arbítrio" possa escolher crer em Jesus Cristo.

    O homem nasce de novo, mas pela vontade de DEUS (Jo 1:13).

    O homem cre no evangelho, mas somente quando convencido pelo Espirito Santo (Jo 16:8).

    O homem vai até a Jesus, mas quando o Pai o concede para fazê-lo (Jo 6:44).

    O homem ama a DEUS, mas só por que foi amado por ELE primeiro(IJo 4:19).

    Em fim, todas as ações que o homem realiza visando o bem da sua própria alma tem sua origem em DEUS cujo o final aponta infalivelmente para a glória...

    ...a nossa glória no dia do arrebatamento da igreja e a glória de DEUS na aplicação da sua misericórdia para conosco.

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  8. Não há nenhuma discordância entre calvinistas e arminianos sobre a morte de todos os seres humanos no pecado. Eu sei que há alguns auto-intitulados arminianos que acreditam que o homem, mesmo após a Queda, é capaz de responder aos apelos do Evangelho. Mas mesmo a esses supostos arminianos, essa restauração de capacidade é uma obra da graça. Mas Armínio não poupou termos para reduzir o livre-arbítrio do homem a nada.

    A questão que divide arminianos e calvinistas não é que um lado acredita que o homem está espiritualmente morto e o outro não acredita, mas a questão é como é que Deus vence a incapacidade do homem.

    Fazer um paralelo perfeito entre a morte espiritual e física é profundamente enganador. Uma comparação certamente pode ser feita, mas não além do que de fato podemos ir.

    O que importa não são teorias humanas ou associações extra-bíblicas, mas o que dizem as Escrituras sobre o assunto, e eu tenho razões bíblicas suficientes para acreditar que a fé precede a regeneração.

    O simples fato de alguns calvinistas acreditarem que a fé precede a regeneração, como é o entendimento de todos os arminianos, não decide a questão, mas deveria fazer alguns tratarem do assunto com mais cuidado.

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  9. Clóvis, estudando a questão surgiu uma dúvida(acompanhada de outras tantas). Vou explicar melhor:

    Estudando o Calvinismo, surgiu a seguinte questão: como no Calvinismo a regeneração precede a fé, o que aconteceria se um regenerado morrer antes de ter a fé em Cristo e ser salvo?

    Como o homem é “regenerado”, no sentido de ser “capacitado a crer”, e somente após crer é que recebe a salvação?

    No Calvinismo a ordem da salvação é: regeneração antes da fé. Para Calvino o batismo regenera e justifica no batismo infantil. Os calvinistas geralmente rejeitam essa posição. No entanto, mantêm a doutrina da regeneração anterior à fé. Os calvinistas modernos mudaram apenas o momento da regeneração, e não tem base sólida para negar a posição de João Calvino quanto ao batismo infantil. A Bíblia, contudo, ensina que a fé é para a salvação, a vida eterna. Para os calvinistas continuarem a crer na regeneração antes da fé, é necessário que considerem o chamado de Deus como sendo a regeneração, mas isso sem base bíblica.
    De fato, o Senhor disse que Ele atraiu na cruz todos a Ele (João 12). Então, desse modo todos estão regenerados! É a consequência do sistema calvinista.
    A identificação da morte física com a morte espiritual em termos de habilidade para crer é um erro. Desse modo, o calvinismo não tem razão em afirmar a inabilidade total do homem não regenerado em crer em Cristo.
    O calvinismo parece crer na “totalidade da salvação”. Será que tal conceito tem a regeneração como ponto inicial?
    Como certa vez argumentei, e gostaria de voltar ao tema, já que não conheço uma fundamentação sólida dele, o regenerado está ainda cheio de pecados, é um incrédulo, um não-salvo, um condenado. Na verdade, um eleito-condenado-vivo(vivificado através do novo nascimento) prestes a receber a salvação. Essa explicação se dá porque é considerado impossível que um morto(espiritual) tenha fé. Essa é a doutrina calvinista, não bíblica. SUPONHAMOS que um regenerado morre antes de crer em Cristo e ser salvo, o que acontece: é salvo ou condenado?
    Se as Escrituras ensinam que devemos crer para ter a vida eterna, devemos ir a Cristo para ter vida, e o calvinismo leva à conclusão de que o regenerado não tem a vida eterna, não é filho de Deus, essa seria uma “vida” que o capacitaria a crer e receber a vida eterna. Esse ponto, não há nas Escrituras. Onde é dito que o homem nasce de novo, é vivificado antes de exercer a fé?
    O Espírito Santo atrai as pessoas a Cristo, significando com isso que elas são regeneradas, mesmo não tendo ainda o Espírito habitando nelas.
    A questão inicial permanece de pé, pois deve ser explicada a natureza dessa “nova criatura”, cheia de pecados e impossibilitada de agradar a Deus, já que não tem fé, o que significa a criação de uma pessoa incrédula e condenada, ou melhor, de um condenado morto, ao qual foi dada a vida, criando uma nova criatura condenada.

    1) Regeneração é necessária para a salvação.
    2) A fé é necessária para a salvação.
    3) Se a fé é gerada pelo Espírito Santo na regeneração, então o homem já está salvo, apenas necessitado professar essa fé. Como se fosse um salvo inconsciente, já que não ouviu o Evangelho, não conheceu a Cristo. Se interiormente a pessoa está viva e salva, faltando apenas a exteriorização dessa salvação, então o regenerado está salvo, e a salvação é alcançada antes da fé, um ponto anti-escriturístico evidente!!!

    Onde está essa doutrina na Escritura?

    4) Se a regeneração não possui em si a fé, então fica a questão inicial não-respondida.

    5) Não é essa uma ideia filosófica, extra e anti-bíblica, para explicar a salvação e justificar o sistema calvinista?

    Obrigado.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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