A grande cortesia de Deus e a nossa

Jesus proíbe qualquer restrição ao amor e compaixão para com os maldosos conosco. Essa doutrina parece heróica aos olhos da natureza humana comum, mas Jesus não a apresenta como tal. Ele fundamenta sua exigência na atitude natural do Pai, naquilo que Francisco de Assis chamou de "a grande cortesia de Deus". Pressupõe que os homens desfrutam os benefícios da chuva e do sol recebidos da mão do Pai e argumenta que uma generosidade semelhante deve fluir do nosso coração para os sem méritos. O altíssimo é bondoso para com os ingratos e os maus. Sede misericordiosos, assim como vosso Pai é perfeito, estendendo o vosso amor até aos inimigos. A pretensão moral é que os filhos do reino devem reproduzir na própria vida o espírito de seu régio Pai, especialmente para com aqueles que os ofenderam.

James Moffatt
In: A teologia dos evangelhos

2 comentários:

  1. Como é difícil, mas é uma realidade. Jesus nos diz que devemos amar nossos inimigos.

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  2. Marcus,

    Obrigado pela sua visita e participação.

    É difícil, mas não deveria ser, se somos tomados do mesmos sentimento de Cristo Jesus.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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