O reino parasita de Satanás

O reino de Satanás, no entanto, é um reino parasita. Um parasita é um organismo que é totalmente dependente de outro organismo vivo. Um parasita não tem os meios e a capacidade de existir por eficácia dos seus próprios meios e métodos. O visgo só pode viver em uma árvore e viver dela; ele não pode tirar sustento para a vida somente do solo e do ar. Os parasitas podem ser prejudiciais para o ser do qual se alimentam e, em muitos casos causam a sua morte (e. g., vermes intestinais nos humanos, vermes nematóides nos cachorros). O reino de Satanás é parasita porque não pode viver independentemente. Ele é total e completamente dependente do reino cósmico de Yahweh. Satanás, como um ser criado, não é autônomo; ele tira todos os aspectos essenciais da sua existência e atividades de sua fonte, o Criador e Governador do reino cósmico. Porque Satanás é, desse modo, totalmente dependente, tem sido dito que Deus é responsável por ele, pelo mal e seus efeitos. As Escrituras negam isto; mas permanece o fato de que Satanás e seu reino dependem de Yahweh e de todo o seu reino cósmico para existir e para manter seu reino parasita. As Escrituras revelam este fato quando demonstram que Satanás tem limitações; a ele é dado um espaço; ele só pode ir até onde o Deus Soberano indica.

Gerard Van Gronigen
In: Criação e Consumação, p. 128-9

2 comentários:

  1. Pô, Clóvis. Dos 3 vols., só li o primeiro. Muito bom! Estou em dívida para com Groningen. hehe! Mas vou ler os outros assim que der.

    Abraços!

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  2. Leo,

    Eu ainda estou lendo o primeiro. Culpa sua. Disse que era para eu ler devagar.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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