A simplicidade da oração

“Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Mt 26.41).

Essas palavras foram ditas no momento supremo da agonia do Senhor, e, se esquecermos disso, estaremos revelando muita irreverência. Das palavras ditas pelo Senhor, nenhuma deveria pesar mais para nós do que essas. Estamos lidando com a sagrada simplicidade da oração. Se acharmos que não é fácil orar, estamos errados. Se a oração for um esforço para nós, não sabemos nada sobre ela. Só existe um tipo de pessoa que pode realmente orar: aquele que é santo como uma criança, o filho de Deus que é simples, estúpido, sobrenatural; eu quero realmente dizer “estúpido”, mesmo.

Tentamos explicar por que Deus responde às orações com base na razão. Isso não faz sentido. Na verdade, Deus responde à oração com base na redenção, e não firmado em nenhuma outra base. Jamais devemos esquecer que as nossas orações são ouvidas, não porque somos sérios, não porque nós sofremos, mas porque Jesus sofreu. O motivo de podermos entrar com ousadia no santuário é o Senhor Jesus Cristo ter experimentado as profundezas da agonia, até o seu ponto extremo, no jardim do Getsêmani. Porque ele passou pelo Calvário, nós temos “confiança para entrar no Santo dos Santos” (Hebreus 10.19).

Deixemo-nos levar através do Cedrom ao jardim do Getsêmani. Nunca poderemos entender profundamente a agonia nesse jardim; mas, pelo menos, precisamos compreendê-la bem. Esta não é a agonia de um homem. É a angústia de Deus no Homem, ou melhor, a angústia de Deus como Homem. Ela não é humana em nenhuma medida; é insondável para uma mente humana. Temos, porém, várias direções a seguir para que possamos compreendê-la melhor. Tenha sempre cuidado com a tendência de pensar no Senhor como um ser humano extraordinário. Ele não o era, ele era Deus encarnado.

Oswald Chambers

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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