Experiências brasilienses

Eu disse que off-topics não se tornariam rotineiros aqui. Ainda continuo firme nesse propósito. Mas como Deus, em Sua bondade, me permitiu visitar Brasília neste mês, onde tive a oportunidade de conhecer alguns irmãos em Cristo e amigos da Internet, farei mais um post a respeito. Antes de outra coisa, a cidade é de fato linda, mesmo molhada.

As duas primeiras pessoas que conheci foram Helder Nozima, do 5Calvinistas e Reforma e Carisma e a bela e simpática Kamylla. Gentilmente nos levaram para participar de uma conferência sobre aconselhamento bíblico, que por sinal foi ótima. Lá, conheci o Dilsilei, do Vox Reformata, colega desde muito tempo em uma lista reformada, mas que acabamos por interagir pouco. A noite terminou com um rodízio de pizza.

No segundo dia, fomos novamente para a conferência e dessa vez fomos apresentados ao Josaías, do iPródigo. Dali, fomos comer espetinho de carne, com mandioca cozida e frita, além de feijão tropeiro. Este último foi a única decepção da noite, pois o feijão tropeiro era bem diferente do que eu conhecia e tinha saudade. Por outro lado, a Kamylla se revelou uma piadista de primeira e demos grandes gargalhadas.

O compromisso do dia seguinte era o culto dominical da igreja do Esli Soares, do blog A Cruz on line. Aliás, este foi muitíssimo prestativo, pois antes mesmo de eu sair de casa me ligou, colocando-se à disposição. Fez mais que isso, foi me aguardar no aeroporto, mas com a chuva que caiu, nos desencontramos. E o Neto,  co-autor do Leitores da Bíblia, e que se deslocou de ônibus, nem pode chegar no aeroporto, pois a chuva caiu para valer. Mas tudo isso seria compensado, pois no domingo pela manhã o Esli me ligou dizendo que já estava com o Neto no carro, e chegando na Igreja Presbiteriana Bethesda.

Como chegamos atrasados, o culto já havia começado e entramos por uma porta enquanto o Neto nos aguardava em outra, assistimos ao culto olhando para uns e outros imaginando quem seria o Esli e o Neto (errei na minha aposta mental, o Esli não era quem eu pensava que era). O Neto é a simpatia em pessoa, bem diferente do que eu pensava. Imaginava-o um senhor de meia idade, casado, e um guri, como dizemos no Sul, se apresentou! Me apeguei ao sujeito!

Após o culto, fomos para uma churrascaria, onde almoçaríamos com nossas respectivas esposas, menos o Neto que não conseguiu transformar a pretendida em esposa de fato e de direito. À mesa, Helder e Kamylla, Esli e sua esposa (Cleide?), Isaías Lobão e sua esposa Talita, Dilsilei e sua esposa Erika, eu e minha esposa Elisa e o Neto. No rodízio, desossamos teólogos, professores e pregadores, presentes ou ausentes. Na hora de pagar a conta, nos cobraram pelo tanto que falamos, mais do que pelo que comemos. Mas valeu a pena!

Na segunda-feira, último dia livre em Brasília, o pastor Esli nos convidou para tomarmos café. Como estávamos em meio a um filme no cinema do Parkshopping, ficou fácil, foi só aguardá-lo em frente a cafeteria, às 19 horas. Seguiu-se uma esclarecedora conversa sobre pentecostalismo, contemporanismo, calvinismo e o assunto do momento, o novo calvinismo. Pena que o tempo voou e o shopping fechou às 22 horas. E pena que o Neto não pode se juntar a nós.

Por falar em não poder se juntar, só lamentei que o Paulo César Antunes, do Arminianismo, não pode estar conosco no almoço de domingo. Espero que Deus prepare uma nova oportunidade para nos encontrarmos. E também para eu visitar outras igrejas, como a IPB do Guará II, à qual o diácono Osvaldo gentilmente nos convidou a conhecer, mas o tempo não bastou.

Soli Deo Gloria

PS.: Ainda não publiquei as fotos do encontro por dois motivos principais:

1. A comparação não é muito favorável aos pastores de Brasília. Definitivamente não receberam a unção estética. E se colocar as mulheres na foto, até eu que sou bonitin danço.
2. Não pedi autorização para divulgar as fotos. Mas gostaria que me enviassem as que tiraram. Também enviarei as que tirei.

6 comentários:

  1. Ô Clóvis, quero fotos, manda algumas para o meu e-mail ou então coloca no Facebook, rapaz!!!!

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  2. Ednaldo,

    Só se você prometer reduzir o tempo de balanço do Divinitatis para semanas e não meses...

    Em Cristo,

    Clóvis

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  3. Clovis,

    Domingo realmente eu estava indisponível, mas no sábado eu esperei, arrumado, a sua ligação, conforme combinado, até finalmente me cansar e pegar no sono.

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  4. Paulo,

    Ooooops! Acho que pisei na bola, então. Me perdoe!

    Como a conferência foi até às 22h, ou além, achei que seria inapropriado te ligar tão tarde. Mea culpa.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  5. Clóvis,

    Espero que, na próxima vez, eu esteja 100% de saúde, e com a minha prometida do lado (se Deus quiser).
    Poxa, como foi triste ler "À mesa, fulano e sua namorada, cicrano e sua esposa, cicrano e sua esposa... ...e o Neto." rsrsrs Láááááá no finalzinho!
    Poxa, colocava meu nome em primeiro lugar, pra disfarçar! hahahahahaha


    Bem, o Domingo foi espetacular. Primeiro, o culto na Bethesda, que eu já queria ir há tempos. Reencontro com Esli, encontro com Clóvis e sua esposa...
    O taxista escutou um pouco sobre a Palavra de Deus naquele dia, hein? RS

    Eu até ganhei uma aula de teologia grátis na churrascaria (Um dia em que até um dos garçons que nos atenderam era crente! Hehehe). O desfecho com chave de ouro (pra mim): uma aula sobre a Lei de Deus, ministrada pelo Esli.

    Mas com certeza o fato mais cômico foi o nosso "desencontro" no auditório. Tenho certeza de que nos vimos antes do "ah, é você!", mas com a nossa "foto mental" errada um do outro, nunca iríamos nos encontrar! rs

    Esse Domingo já é memorável. Foi um prazer grande lhe conhecer.
    Como também foi conhecer os irmãos, na churrascaria.

    Um grande abraço Clóvis!

    Do gurí.


    PS: Além de participar do Leitores da Bíblia, minha principal e mais antiga colaboração na web (creio), é ser moderador do fórum do monergismo.com.

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  6. Sem problema, Clovis. Eu imaginei que tivesse acontecido isso mesmo. Quem sabe numa próxima oportunidade.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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