Deus é soberanamente livre em suas decisões

Deus não tem de dar justificativas de suas atitudes às suas criaturas. Assim como não se pode dizer para um rei: "Que fazes?" (Ec 8.4), muito menos para Deus. Isto é o suficiente, Deus é o Senhor supremo, tem um poder soberano sobre suas criaturas, portanto não pode fazer injustiça. "Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?" (Rm 9.21). Deus tem liberdade em si para salvar um e não outro, e sua justiça não é culpada ou manchada.

Se dois homens lhe deverem dinheiro, você pode, sem qualquer injustiça, cobrar de um e esquecer a dívida do outro. Se dois malfeitores são condenados à morte, o rei pode perdoar um e não o outro. Ele não é injusto se deixar um sofrer, porque quebrou a lei, e o outro salvar, usando sua prerrogativa real de perdoar.

b. O ímpio é totalmente culpado por suas decisões. Embora uns sejam salvos e outros pereçam, não há injustiça da parte de Deus, pois quem se perde é culpado por isso. "A tua ruína, ó Israel, vem de ti, e só de mim, o teu socorro" (Os 13.9). Deus oferece graça e os pecadores a rejeitam. Deus é obrigado a dar graça? Se um cirurgião tenta curar a ferida de alguém e esse alguém não é curado, o cirurgião é obrigado a curá-lo? "Clamei, e vós recusastes" (Pv 1.24). "Israel não me atendeu" (SI 81.11). Deus não é obrigado a impor suas misericórdias sobre os homens. Se recusarem livremente a oferta da graça, seus pecados devem ser considerados como a causa de sua perdição, não a justiça de Deus.

Thomas Watson

2 comentários:

  1. Misericórdia! Que argumento sem pé nem cabeça! Onde tu vais parar, Clóvis, defendendo e anunciando essas coisas? Quais são os textos? Textos da Lei, textos que diziam exclusivamente ao povo de Israel, Clóvis? "Deus tem liberdade em si para salvar um e não outro, e sua justiça não é culpada ou manchada", e fecha aspas ligeiro!Ainda bem, Clóvis, que aqule dia se aproxima. E lá, todas essas palhas serão queimadas!

    www.pregaiboasnovas.blogspot.com

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  2. Paulo Cesar,

    "Que argumento sem pé nem cabeça!

    Desqualificar um argumento sem apresentar outro que o refute é coisa de quem não gosta do que leu, mas não tem nada para por no lugar.

    "Onde tu vais parar, Clóvis, defendendo e anunciando essas coisas?"

    Não vou parar em lugar algum, apenas fico onde estou: no que afirma a Palavra de Deus. Não gosta do que ela diz? Prefere mutilar a Escritura a aceitar a soberania absoluta de Deus? Problema seu. Quanto a mim, fico firme como Lutero em Worms.

    "Quais são os textos? Textos da Lei, textos que diziam exclusivamente ao povo de Israel, Clóvis?"

    Qual o seu problema com Eclesiastes, Proverbios, Oséias e Salmos? Não foram escrito para nosso ensino? E Romanos, agora, virou livro da Lei?

    "Deus tem liberdade em si para salvar um e não outro, e sua justiça não é culpada ou manchada", e fecha aspas ligeiro!

    ...

    "Ainda bem, Clóvis, que aqule dia se aproxima. E lá, todas essas palhas serão queimadas!"

    O que me faz lembrar que Jesus disse: passará o céu e a terra, mas minha Palavra não há de passar...".

    No vemos nesse dia, Paulo.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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