A justiça de Deus


Este é um termo legal e refere-se ao caráter essencial do governo divino na mais alta excelência adequada ao que esse governo sempre desenvolve. A esta altura é bom observar que Deus tem o direito e a autoridade absoluta sobre suas criaturas. Em sua rebelião contra Deus, a criatura firmemente se recusa a reconhecer a verdade a respeito do direito e da autoridade do Criador. Deus poderia ter criado ou não, de acordo com o Seu prazer. Outros seres, além dos que foram feitos poderiam ter sido criados, e aqueles que foramc riados poderiam não ter vindo à existência. Ele tem o perfeito direito de dispor de todas as suas obras como bem lhe apraz. Se refletirmos sobre esses relacionamentos, ficará evidente que a esfera de direito do homem é a da criatura dependente e que o destino mais elevado do homem será alcançado, não por resistir ao Criador, mas por uma completa subissão à sua vontade. Visto que a autoridade do Criador é absoluta, ela é a causa superlativa para a gratidão ao Criador que é perfeito em justiça. Que infelicidade seria a porção da criatura, se fosse de outra forma!

Lewis Sperry Chafer
In: Teologia Sistemática

Um comentário:

  1. Se amássemos mais a glória de Deus, e ao próximo como a nós mesmos, estaríamos preocupados em tirar do monturo de lixo do pecado, libertar de vícios, tristezas... santos que hoje povoam nossas ruas. Ás vezes tão sujos e maltratados que misturam-se a sujeira do chão. Santos que esperam por uma esperança, por uma mão estendida, por uma palavra de apoio, mas que continuam sendo "santos" sujos pq nós que fomos comissionados a ir e não fazer acepção de pessoas, estamos anestesiados pela comodidade e corforto de nossas igrejas. Que Deus tenha misericórida daqueles que suas roupas e santidade o impediram de enchergar a imagem e semelhança de Deus prostrada na sargeta.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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