Os Cânones de Dort - Domingo 18

O Infinito Valor da Morte de Cristo

A morte do Filho de Deus é sacrifício único e inteiramente completo, e satisfação pelos pecados; é de valor e merecimento infinitos, mais que suficiente para reconciliar os pecados de todo o mundo.

De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. Hb 9:26-28

Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. Hb 10:14

E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. 1Jo 2:2

Razões para este Valor Infinito

Esta morte é de tal valor e merecimento por que a pessoa que a sofreu foi — como foi necessário que nosso Salvador fosse — não somente um homem verdadeiramente e perfeitamente santo, mas também o unigênito Filho de Deus, da mesma eterna e infinita essência com o Pai e o Espírito Santo. Outra razão é que sua morte foi acompanhada pela experiência da ira e da maldição de Deus, das quais nós, por nossos pecados, somos completamente merecedores.

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hb 4:15

Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus. Hb 7:26

Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. 1Jo 4:9

E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Mt 27:46

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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