Deus prefere o pecador


"Ó Tu, Fonte de Amor! Tu, de fato, pareces tão ciumento da salvação que comprastes, que, realmente, preferes o pecador ao justo! O pobre pecador contempla a si mesmo, miserável e vil, de tal forma que é constrangido a detestar a si mesmo, e considerar seu estado tão horrível, que se lança em desespero para os braços de seu Salvador e mergulha para dentro da fonte da cura, saindo "branco como a lã". Então, perplexo, revendo o seu estado desordenado, transborda de amor por Ele que, sendo o único que tem o poder, teve também a compaixão de salvá-lo – o excesso do seu amor é proporcional à enormidade dos seus crimes e a plenitude da sua gratidão, à extensão do débito cancelado.



O justo aos próprios olhos, confiando nas muitas obras que ele imagina ter realizado, parece possuir a salvação em suas próprias mãos, considerando os Céus como uma justa recompensa aos seus méritos. No amargor do seu zelo, exclama contra todos os pecadores e representa os portões da misericórdia como trancados contra eles, e o Céu como um lugar ao qual eles não podem ter nenhum direito. Que necessidade tem o justo aos próprios olhos de um Salvador? Eles já estão encarregados com o fardo dos próprios méritos. Ó, quanto tempo eles carregam a carga da lisonja, enquanto os pecadores, despojados de tudo, voam rapidamente com as asas da fé e amor para os braços do seu Salvador, que graciosamente outorga sobre eles aquilo que gratuitamente prometeu!"

Madame Jeanne Guyon

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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