Cânones de Dort - Domingo 2


A Manifestação do Amor de Deus


Mas é assim que Deus mostrou seu amor: ele enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. I Jo 4:9

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo 3:16



Leia o artigo anterior da série:  1. O direito de Deus condenar todas as pessoas
Leia o próximo artigo da série: 3. A pregação do evangelho

2 comentários:

  1. Irmãos,

    Analisando as duas postagens sobre Dort, vemos que:

    1. Deus tem o direito de condenar a todos e qualquer pessoa
    2. Entretanto Ele se manifesta em amor por suas criaturas, para salvar os que creêm

    Acho que nenhum arminiano discordaria destes dois pontos. Assim, não há porque dizer que Deus é injusto se condena a alguém, nem nos bombardear com Jo 3:16... a justiça e o amor de Deus estão estabelecidos até aqui.

    Vejamos onde as diferenças vão sugir, nas próximas postagens.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  2. Oi Clóvis, e para dizer que não venho aqui apenas 'treplicar'.. vou comentar um pouco...

    O que o pessoal se preocupa (e a preocupação é válida) é como a boa nova é apresentada no meio reformado, eles não conseguem enxergar o amor de Deus aliado com o anúcio da boa nova. Aqui nós temos dois extremos que não podem ser negligenciados:
    1 - apresentar somente o amor e esquecer a justiça de Deus;
    2 - apresentar somente a justiça e esquecer o amor de Deus;

    Se conseguimor aliar um ao outro então Deus será glorificado, caso contrário só haverá extremos.
    Quem expressa muito bem o que quero dizer é o teólogo católico suíço 'Hans Urs von Balthasar' no seu livro 'Só o amor é digno de fé', ele diz:

    "O amor não quer outra recompensa exceto uma resposta de amor, por isso Deus, pelo seu amor, pretende de nós apenas o nosso. (...)
    Quanto mais profundamente os raios do amor justificante de Deus penetrarem como «salvação» no nosso ser, tanto mais incondicionalmente a nossa liberdade será capacitada para amar e chamada ao amor e, numa espécie de «geração originária», surgirá em nós uma resposta de amor"

    Em Cristo,

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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