O propósito da Bíblia

Se alguém espera que as Escrituras deveriam ter sido escritas levando em conta opiniões, noções e especulações, a fim de tornar os homens habilidosos e espertos, capazes de falar e disputar, esse alguém está equivocado. A Bíblia nos foi dada para tornar-nos humildes, santos e sábios quanto às realidades espirituais; para dirigir-nos quanto aos nossos deveres, libertar-nos de nossas tentações, consolar-nos nas nossas tribulações, e fazer-nos amar a Deus e viver para Ele. Com esse propósito, há, de forma gloriosa, mais poder e eficácia em uma epístola, em um salmo ou em um capítulo, do que em todos os escritos dos homens...

John Owen (1616-1683)

2 comentários:

  1. Owen, sendo ele mesmo um habilidoso, reconhecia com todo o seu poder intelectual, debaixo do temor do Senhor, que a Bíblia não é mero livro. Todos os escritos dos homens são incapazes de salvar a alma do inferno.

    Gosto muito desse teólogo até onde li de sua literatura puritana. Ainda bem que Deus levantou homens hoje para tornar os seus escritos mais fáceis de ler para uma geração que não consegue olhar para a Bíblia e entender que ela "foi dada para tornar-nos humildes, santos e sábios quanto às realidades espirituais; para dirigir-nos quanto aos nossos deveres, libertar-nos de nossas tentações, consolar-nos nas nossas tribulações, e fazer-nos amar a Deus e viver para Ele"

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  2. Danilo,

    A meticulosidade do Owen é desistimulante a quem procura uma leitura prazerosa. Por outro lado, o proveito que se tem do que ele escreve é algo que compensa qualquer sacrifício.

    Eu gostaria que tivesse mais coisa dele escrito em português. Pois se em português adaptado já é difícil acompanhá-lo, imagine em inglês, que mal leio.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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