O amor soberano de Deus: nosso conforto 4

Leia antes as parte 1, parte 2 e parte 3.

Esta preciosa verdade do amor soberano e particular de Deus proporciona um conforto maravilhoso para o povo de Deus. Retornemos à nossa pergunta por um momento. A ênfase sobre o amor de Deus leva ao Arminianismo ou ao conforto para o povo de Deus? Ao Arminianismo? Nunca! O amor de Deus é soberano e particular. O Arminianismo não pode suportar isto! Confortar o povo de Deus? Com toda certeza! Este é todo o nosso conforto. Sabendo que o amor de Deus é soberano e particular, eu posso estar seguro da minha eleição em Cristo; o amor de Deus não depende de mim. Olhando para este amor de Deus como manifestado na cruz de Jesus Cristo, estou certo da minha redenção. Considerando que este amor é sempre o mesmo e nunca muda, estou certo da minha preservação para a glória. Este é o meu conforto. Ele é um conforto fundamentado no Deus Soberano Todo-poderoso.

Este é precisamente o tema daquele hino de vitória de Romanos 8. Após falar da predestinação eterna de Deus, o apóstolo lança o desafio: Quem nos separará do amor de Cristo? A resposta é: nada! Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo que nada poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! Este mesmo apóstolo tem esta oração registrada em II Tessalonicenses 2:16-17: "Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra".

Este é o amor de Deus. Ele deve ser enfatizado porque a Escritura o enfatiza. Somente o amor de Deus deve ser enfatizado, não alguma noção distorcida e corrompida dele. E este amor é, de fato, todo nosso conforto.

Robert D. Decker
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
In: Eleitos de Deus

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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