A obra de Jesus é salvar os que por Ele se achegam a Deus. Seria ofensivo até mesmo pensar que sua obra ficou inacabada, que Ele a fez pela metade, que ele voltou para o Pai dizendo "fiz a minha parte, o resto agora é com eles". Antes de apresentar-se diante de Deus, Ele disse "está consumado!". Diria Ele essas palavras se não tivesse completado a obra que recebeu incumbência de fazer?
Ele completou, de forma perfeita e de uma vez por todas o que veio realizar em favor dos que por Ele se chegam a Deus. Isto é declarado pelo escritor da carta ao Hebreus, dizendo que Ele pode salvar perfeitamente. Paremos um pouco aqui e pensemos na perfeição da salvação em Cristo. Ele salva completamente. A expressão traduzida completamente é "eis to panteles". A palavra panteles é formada de pan ("tudo") e teles ("fim") e expressa a natureza da salvação em Cristo de uma forma sem igual. Pois o Senhor nos salva completamente (de e em tudo) e nos salva eternamente (para e até o fim). Os tradutores ficam em dúvida na hora de escolher a melhor palavra em português que expresse adequadamente essa completude da salvação de Jesus. Mas todas as escolhas expressam uma salvação perfeita na abrangência e/ou no tempo. Perfeitamente, completamente, perpetuamente, agora e sempre, absolutamente, e definitivamente são algumas das palavras utilizadas. Gosto de uma tradução católica que diz "levar a termo a salvação".
Uma coisa é certa: quando Jesus salva, Ele salva completamente. Salva da natureza, do poder, da culpa, da punição e da presença do pecado. Salva agora, para sempre, em todo tempo, em todos os lugares, em qualquer circunstância. Salva em todos os graus e para todos os fins e propósitos. Ele salva completamente, espírito, alma, corpo, mente, coração. Quando Jesus salva, não resta mais nada para salvar e salva de tal forma que não estamos mais salvos hoje do que sempre estaremos.
E porque é assim? Porque Jesus vive para sempre e sempre intercedendo por nós. Duvidar de que nossa salvação é completa e eterna, é por em dúvida as credenciais de nosso representante junto Pai. É admitir o absurdo de que o Pai e o Filho estão em desacordo e que por isso Sua intercessão pode falhar. Glória a Deus que isto não é assim e o escritor de Hebreus nos dá essa certeza!
Graça e paz!Realmente, deixemos Deus ser Deus.Não adianta nada chamar Deus de El Shaddai e não crer na sua soberania.Paulo foi claro a salvação não vem dos homens. Ela é dada gratuitamente por Jesus Cristo.
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