Cessacionismo e rebelião

Cessacionismo é a falsa doutrina de que as manifestações de dons milagrosos tais como os listados em 1 Coríntios 12 cessaram desde os dias dos apóstolos e da conclusão da Bíblia. Embora não haja provas bíblicas para esta posição, o principal motivo para esta invenção é o de garantir a suficiência da Escritura e da finalidade (conclusão) da Escritura. No entanto, foi demonstrado que a continuação das manifestações milagrosas, na realidade, não contradiz essas duas doutrinas ou as coloca em risco. Assim cessacionismo é tanto anti-bíblico como desnecessário.

Vincent Cheung
In: Cessacionismo e rebelião

7 comentários:

  1. Clóvis,

    O Cheung resumiu tudo sobre cessacionismo nesse parágrafo =D

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  2. Graça e Paz irmão Clovis.
    Irmão, somente esse paragrafo não traz muita luz, mas é só uma afirmação do Cheung, ficou meio tendencioso, para quem nunca leu sobre o assunto parece uma palavra final.
    Tenho sentido falta de seus textos.

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  3. Respeito muito o Cheung, mas, não dou crédito a essa frase dele.

    Primeiramente, a manifestação dos carismas na Igreja Primitiva era muito diferente da atual. Creio na contemporeidade dos dons, de fato, mas, desde que do modo correto. Não costumo questionar a manifestação, mas sim a aplicação.

    Segundo, o dom mais polêmico neste assunto todo, o de línguas, esse sim traz muito problema. Isso porque a glossolália não era nada comum e nem ortodoxa na Igreja Primitiva. Ninguém praticamente conhecia esse fenômeno, exceto nalgumas seitas como no Montanismo. Outra razão é que o fenômeno de línguas no NT é totalmente dirigido ao propósito de contemplação, de admiração. Língua seria um sinal para o descrente, pois era o cumprimento de que Deus derramaria seu Espírito sobre todas as nações. Quando alguém o Espírito foi derramado em Pentecostes, falaram linguas dos povos lá representados, de modo que causou admiração e serviu de testemunho a todas as nações. No outros casos narrados em Atos, ocorre apenas em casos idênticos ao de Pentecostes, com finalidade de testemunho. E sempre linguas humanas. O único lugar em que ocorre algo diferente, aparentemente, é na Igreja de Corinto. Apenas lá. E o negócio lá é muito, muito diferente.

    Em todo caso, embora nao seja adepto do meio-termo, neste caso penso em manter o equilibrio, nem ser radical quanto às manifestações sobrenaturais e nem cego a isto tudo.

    www.prompteetsincere.blogspot.com

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  4. O Lloyd-Jones, digamos, deu uma "Cheungizada" tb:

    "Pessoalmente nunca fui capaz de aceitar o ensino bem conhecido de que tudo que pertence a área do miraculoso e do sobrenatural, como manifestado nos tempos do N.T., cessou com a era apostólica. Não há uma declaração sequer nas Escrituras que sugere isso. Não há declaração específica ou até indireta de tal natureza. A interpretação de 1 Coríntios, capítulo 13, que leva a essa conclusão está completamente errada. As afirmações de Paulo aí encontradas referem-se ao estado futuro. Se dissermos que, desde quando foram redigidas as Escrituras do N.T. e estabelecido o cânon do N.T, que temos "todo o conhecimento" e que conhecemos agora "assim como somos conhecidos (por Deus)", é certamente ridículo. O apóstolo Paulo que recebera então a revelação na qual se baseava a Epístola incluiu a si mesmo na falta de conhecimento. O propósito e o alvo daquela argumentação era formar um contraste entre a nossa situação atual e o nosso futuro estado de existência"

    Percebo que o cessacionismo quanto aos dons do Espírito Santo desconsidera a história que relata casos sérios e sobrenaturais (especialmente em viagens missionárias) e é muito calcada na teologia berkofiana daquele contexto iluminista. Acredito também na contemporaniedade dos dons. Não conforme o pentecostalismo entende, mas com as devidas considerações exegéticas numa perspectiva aliancista das Escrituras. As manifestações em Atos são, de fato, únicas. Agora dizer que elas são únicas e cessaram, carece e muito de exegese. É mais "forçassão" de pastor reformado com medo do pentecostalismo (que liga 1Co 13 com Hb 2 e Ap 22) do que uma boa hermenêutica.

    O livro "Culto Espiritual" do rev. Nicodemus toca nessa questão de forma bem equilibrada e bíblica sobre o cessacionismo baseado em 1Co 13.

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  5. Celio,

    Estou em viagem a trabalho, com acessos eventuais e limitados.

    Em "O que é cessacionismo?" respondi a um irmão que me fez a pergunta. Se Deus quiser, voltarei ao assunto.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  6. bom dia! se alguem quiser falar sobre os assuntos em pautas, pode ligar pra mim, mim chamo eudes e fui pentecostal durante 10 anos, e viví praticamente todas as experiencias pentecostais, hoje sou cessacionista de convicção, meu fone é 88 3522-4015 e meu hot mail é eudeserepresentacoes@hotmail.com, um forte abraço.

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  7. Caro Eude,

    Suas experiências pessoais contra a atualidade dos dons expirituais tem o mesmo peso que as experiências pessoais em favor dos dons: só valem para que teve qualquer das experiências.

    Mas se o irmão quiser compartilhar os seus argumentos bíblicos sobre o cessacionismos iremos considerar com a devida atenção.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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