Catecismo de Heidelberg - Domingo 29

78. Pão e vinho, então, se transformam no próprio corpo e sangue de Cristo?

R. Não (1). Neste ponto há igualdade entre o batismo e a ceia. A água do batismo não se transforma no sangue de Cristo, nem tira os pecados. Ela é somente um sinal divino e uma garantia disto (2). Igualmente o pão da santa ceia não se transforma no próprio corpo de Cristo (3) , mesmo que seja chamado "corpo de Cristo", conforme a natureza e o uso dos sacramentos (4).

(1) Mt 26:29. (2) Ef 5:26; Tt 3:5. (3) 1Co 10:16; 1Co 11:26. (4) Gn 17:10,11; Êx 12: 11,13; Êx 12:26,27; Êx 13:9; Êx 24:8; At 22:16; 1Co 10:1-4; 1Pe 3:21.

79. Por que, então, Cristo chama o pão "seu corpo" e o cálice "seu sangue" ou "a nova aliança em seu sangue", e por que Paulo fala sobre "a comunhão do corpo e do sangue de Cristo"?

R. É por motivo muito sério que Cristo fala assim. Ele nos quer ensinar que seu corpo crucificado e seu sangue derramado são o verdadeiro alimento e bebida de nossas almas para a vida eterna, assim como pão e vinho mantêm a vida temporária (1). E, ainda mais, Ele nos quer assegurar por estes visíveis sinais e garantias,primeiro: que participamos de seu corpo e sangue, pela obra do Espírito Santo, tão realmente como recebemos com nossa própria boca estes santos sinais, em memória dEle (2) ;e segundo: que todo o seu sofrimento e obediência são nossos, tão certo, como se nós mesmos tivéssemos sofrido e pago por nossos pecados.

(1) Jo 6:51,53-55. (2) 1Co 10:16.

Um comentário:

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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