O argumento a favor da pregação expositiva

Este é um livro a respeito da pregação expositiva, mas pode ter sido escrito para um mercado em baixa. Nem todos concordam que a pregação expositiva – ou qualquer tipo de pregação – seja uma necessidade urgente da igreja. Em certos círculos, o recado é que a pregação deve ser abandonada. O dedo que avança, já passou por ela e agora aponta para outros métodos e ministérios que são mais “eficazes” e mais sintonizados com os tempos.

A Desvalorização da Pregação

Explicar por que a pregação recebe estas notas baixas, nos levaria a cada uma das áreas da nossa vida comum. Como os pregadores já não são mais vistos como líderes intelectuais ou mesmo espirituais em suas comunidades, a imagem deles mudou.

Peça ao homem no banco da igreja que descreva um ministro, e a descrição poderá não ser lisonjeira. Segundo Kyle Hasselden, o pastor surge como “um compósito insípido” da congregação: como “escoteiro agradável, sempre prestativo, sempre pronto para ajudar; como o querido das senhoras idosas e como suficientemente reservado com as mais jovens; como a imagem paternal para os moços e companheiro para os homens solitários; como o cordial recepcionista afável nos chás e nos almoços dos clubes cívicos”. Se isto, de algum modo, retrata a realidade, mesmo que as pessoas gostem do pregador, certamente não irão respeitá-lo.

Além disto, a pregação acontece numa sociedade que é alvo de comunicações em demasia. A mídia massificada nos bombardeia com cem mil “mensagens” por dia. A televisão e o rádio apresentam mascates que entregam uma “palavra do patrocinador” com toda a sinceridade de um evangelista. Dentro desse contexto, o pregador talvez dê a impressão de ser mais uma pessoa mercenária que, nas palavras de John Ruskin, “faz truques de palco com as doutrinas da vida e da morte”.

Mais importante, talvez, é que alguns ministros no púlpito se sentem furtados de uma mensagem de autoridade. Boa parte da teologia moderna lhes oferece pouco mais do que palpites santificados, e eles suspeitam que os sofisticados nos bancos das igrejas tenham mais fé nos textos de ciência do que nos textos da pregação. Para alguns pregadores, portanto, os últimos modismos na comunicação seduzem mais do que a mensagem.

Apresentações multimídia, vídeos, sessões de compartilhamento, luzes estroboscópicas e a música do momento podem ser sintomas ou de saúde ou de doença. Sem dúvida, as técnicas modernas podem realçar a comunicação, mas, por outro lado, podem substituir a mensagem. O surpreendente e o incomum podem servir de disfarce para um vácuo. A ação social apela mais a certo segmento da igreja do que o falar ou o escutar. Para que servem palavras de fé, perguntam eles, quando a sociedade exige obras de fé? As pessoas com este cunho mental julgam que os apóstolos inverteram as coisas, quando resolveram: “Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas” (At 6.2). Num dia de ativismo, seria mais relevante declarar: “Não é razoável que abandonemos o serviço às mesas para pregar a Palavra de Deus”.

O Argumento a favor da Pregação

A despeito da maledicência contra a pregação e os pregadores, ninguém que leva a sério a Bíblia ousa descartar a pregação. Para os escritores do Novo Testamento, a pregação destaca-se como o evento através do qual Deus opera. Pedro, por exemplo, lembrou seus leitores de que “foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente” (1Pe 1.23 NVI). Como foi que esta palavra veio a afetar a vida deles? Pedro explicou: “Essa é a palavra que lhes foi anunciada” (1.25; “que foi pregada a vocês” Bíblia Viva). Através da pregação, Deus os havia remido.

Paulo era um escritor. Da sua pena, temos a maioria das cartas inspiradas do Novo Testamento e, encabeçando a lista de suas cartas, há aquela aos Romanos. Medida pelo impacto que tiveram sobre a história, poucos documentos se comparam com ela. Mesmo assim, quando Paulo escreveu esta carta à congregação em Roma, confessou: “Anseio vê-los, a fim de compartilhar com vocês algum dom espiritual, para fortalecê-los, isto é, para que eu e vocês sejamos mutuamente encorajados pela fé” (Rm 1.11-12).

Paulo reconhecia que alguns ministérios não podem ser realizados, de forma alguma, sem o contato face a face. Nem a leitura de uma carta inspirada serve de substituto: “Estou disposto a pregar o evangelho também a vocês que estão em Roma” (1.15). Através da palavra pregada vem um poder que nem mesmo a palavra escrita pode substituir.

Além disto, Paulo relatou a história espiritual dos tessalonicenses que “voltaram-se a Deus, deixando os ídolos, a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus seu Filho” (1Ts 1.9-10). Aquela reviravolta ocorreu, explicou o apóstolo, porque “vocês o aceitaram, não como palavra de homens, mas conforme ela verdadeiramente é, como palavra de Deus, que atua com eficácia em vocês, os que crêem” (2.13). A pregação, no pensar de Paulo, não consistia em alguma pessoa discutir religião. Pelo contrário, o próprio Deus falava através da personalidade e mensagem de um pregador, para confrontar os homens e mulheres e trazê-los para si. Tudo isso explica por que Paulo encorajava seu jovem companheiro Timóteo a “pregar a palavra” (2Tm 4.2). Pregar significa proclamar, anunciar ou exortar. Pregadores devem conclamar a mensagem com paixão e fervor, a fim de comover almas. Nem todas as súplicas apaixonadas feitas do púlpito, no entanto, possuem autoridade divina. Quando o pregador fala como arauto, deve proclamar “a Palavra”. Qualquer coisa a menos não pode legitimamente passar como sendo pregação cristã.

A Necessidade de Pregação Expositiva

O homem no púlpito enfrenta a insistente tentação de pregar alguma mensagem que não seja aquela das Escrituras – um sistema político (quer da direita ou da esquerda), uma teoria de ciência econômica, uma nova filosofia religiosa, antigos slogans religiosos ou uma tendência da psicologia. Um pregador pode proclamar qualquer coisa, com voz imponente, no domingo de manhã, depois de serem cantados os hinos. Mesmo assim, quando um pregador deixa de pregar as Escrituras, perde sua autoridade. Já não confronta seus ouvintes com uma palavra vinda da parte de Deus. Logo, a maior parte da pregação moderna provoca pouco mais do que grandes bocejos. Deus não está nela.

Deus fala através da Bíblia. É a principal ferramenta de comunicação, mediante a qual ele se dirige aos indivíduos, hoje. A pregação bíblica, portanto, não deve ser igualada com “a velha história de Cristo e seu amor”, como se recontasse uma história acerca de tempos melhores, quando Deus estava com vida e passando bem. A pregação também não é um prato requentado de idéias acerca de Deus ortodoxas, sim porém distantes da vida.

Através da pregação das Escrituras, Deus se encontra com homens e mulheres e os traz à salvação (2Tm 3.15) e à riqueza e maturidade do caráter cristão (2Tm 3.16-17). Algo nos enche de reverente admiração, quando Deus confronta um indivíduo através da pregação e agarra-o pela alma.

O tipo de pregação que melhor transmite a força da autoridade divina é a pregação expositiva. Seria fátuo, porém, pressupor que todos concordam com esta declaração. Uma pesquisa de freqüentadores de igrejas que se contorceram durante horas, ouvindo pregação rotulada expositiva, mas seca como flocos de milho sem leite, não mostraria acordo sobre esse ponto, e nem seria de se esperar. Embora a maioria dos pregadores já tenham sido apresentados à pregação expositiva, sua prática os delata. Como poucas vezes eles a empregam, também votam “não”.

Admitimos que a pregação expositiva já sofreu, severamente, nos púlpitos de homens que alegam ser seus amigos. Nem toda a pregação expositiva é, contudo, necessariamente qualificada como sendo “expositiva”, nem sequer como “pregação”. Infelizmente, a Repartição de Pesos e Medidas (ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas) não tem numa redoma de vidro um sermão expositivo padrão, com o qual as demais mensagens devam ser comparadas. Qualquer fabricante pode colar o rótulo “expositivo” em qualquer sermão que queira, e nenhum Ralph Nader o corrigirá. Mas a despeito dos danos feitos por impostores, a pregação expositiva genuína tem, por detrás dela, o poder do Deus vivo.

Qual é, pois, o artigo genuíno? Em que se constitui a pregação expositiva? Como se compara ou contrasta com outros tipos de pregação?

A Definição da Pregação Expositiva

Tentar uma definição torna-se uma questão desajeitada, porque, ao definir algo, às vezes o destruímos. O menino que dissecou uma rã, para descobrir o que a levava a pular, aprendeu algo sobre as partes, mas matou a rã. A pregação é uma interação viva que envolve Deus, o pregador e a congregação, e nenhuma definição pode ter a pretensão de captar essa dinâmica. Mas, por amor à clareza, devemos tentar uma definição aproveitável para a prática.

A pregação expositiva é a comunicação de um conceito bíblico, derivado de, e transmitido através de um estudo histórico, gramatical e literário de uma passagem em seu contexto, que o Espírito Santo primeiramente aplica à personalidade e experiência do pregador, e depois, através dele, a seus ouvintes.

A passagem governa o sermão

Quais são os pormenores desta definição complexa e um tanto seca que devemos ressaltar? Primeiro, e acima de tudo, o pensamento do escritor bíblico determina a substância de um sermão expositivo. Em muitos sermões, a passagem bíblica lida à congregação se assemelha ao hino nacional tocado num jogo de futebol dá início às atividades, mas não é mais ouvido naquela ocasião. Na pregação expositiva, conforme a descrição de R. H. Montgomery, “o pregador empreende a apresentação de livros específicos (da Bíblia) como alguns homens abordariam o último best seller. O pregador procura levar a seu povo a mensagem de unidades específicas da Palavra de Deus”.

A pregação expositiva é, no seu âmago, mais uma filosofia do que um método. Se um homem pode ser chamado expositor, ou não, depende do seu propósito e da sua resposta à pergunta: “Você, como pregador, procura curvar seu pensamento às Escrituras, ou emprega as Escrituras para apoiar seu pensamento?” Essa não é a mesma pergunta que: “O que você prega é ortodoxo ou evangélico?” Nem é a mesma como: “Você tem um alto conceito da Bíblia ou crê que ela é a Palavra infalível de Deus?”. Por mais importantes que estas perguntas possam parecer noutras circunstâncias, alcançar nota de aprovação em teologia sistemática não qualifica um indivíduo como expositor da Bíblia. A teologia talvez nos proteja dos males que ficam de espreita, nas interpretações atomísticas e míopes, mas, ao mesmo tempo, pode vendar e impedir-nos de ver o texto. Em nossa abordagem a uma passagem, devemos estar dispostos a reexaminar nossas convicções doutrinárias e a rejeitar as opiniões dos nossos professores mais respeitados. Devemos abandonar nossos modos anteriores de entender a Bíblia, caso estes entrem em conflito com os conceitos do escritor bíblico.

Adotar essa atitude para com a Escritura exige tanto simplicidade como sofisticação. De um lado, o expositor aborda sua Bíblia com uma atitude infantil, para ouvir a história de novo. Não vem argumentar, nem comprovar um ponto de vista, nem sequer achar um sermão. Lê para entender e para experienciar o que entende. Ao mesmo tempo, sabe que vive, não como criança, e sim como adulto trancado nas pressuposições e cosmovisões que tornam difícil o entendimento. A Bíblia não é um livro de histórias para crianças, e sim, literatura grandiosa que requer uma resposta bem pensada. Todos os seus diamantes não jazem expostos na superfície para serem colhidos como flores. Sua riqueza é extraída somente através de árduo trabalho preparatório,
intelectual e espiritual.

O expositor comunica um conceito

A definição da pregação expositiva também enfatiza que o expositor comunica um conceito. Alguns pregadores conservadores foram desencaminhados por sua doutrina da inspiração e por uma compreensão inadequada de como funciona a linguagem. Os teólogos ortodoxos insistem que o Espírito Santo protege as palavras individuais do texto original. As palavras são o material do qual idéias são feitas, argumentam eles, e a não ser que as palavras sejam inspiradas, as idéias não podem ser preservadas de erro.

Embora uma doutrina ortodoxa da inspiração possa ser um princípio necessário da plataforma evangélica sobre a autoridade bíblica, às vezes isso atrapalha a pregação expositiva. Embora examinemos palavras no texto e por vezes tratemos de palavras específicas na pregação, as palavras e frases nunca devem tornar-se finalidades em si mesmas. As palavras são coisas vazias, até que venham a ser ligadas com outras palavras para transmitir significado. Em nossa abordagem à Bíblia, portanto, estamos primeiramente ocupados não com o significado das palavras individuais, e sim com aquilo que os escritores bíblicos querem dizer, mediante seu emprego das palavras. Colocando isso de outra forma, não entendemos os conceitos de uma passagem, meramente analisando suas palavras separadas. Uma análise gramatical de palavra por palavra pode ser tão sem finalidade e enfadonha quanto a leitura de um dicionário. Se pretendemos entender a Bíblia, a fim de comunicar sua mensagem, devemos pegar firme nela, no nível das idéias.

Francis A. Schaeffer, no seu livro Verdadeira Espiritualidade argumenta que a grande batalha pelos homens é travada no âmbito do pensamento:

Idéias são o material do mundo do pensamento, e das idéias é que explodem todas as coisas externas: a pintura, música, prédios, o amar e odiar as pessoas na prática, assim como os resultados de amar a Deus ou rebelar-se contra Deus, no mundo exterior... A pregação do evangelho é idéias, idéias flamejantes trazidas aos homens, conforme Deus as revelou para nós na Escritura. Não é uma experiência sem conteúdo, recebida internamente, e sim idéias cheias de conteúdo, sobre as quais internamente se age que fazem a diferença. Portanto, quando afirmamos nossas doutrinas, elas precisam ser idéias e não só frases. Não podemos usar doutrinas como se fossem peças mecânicas de um quebracabeça. A doutrina verdadeira é uma idéia revelada por Deus, na Bíblia; uma idéia que se ajusta apropriadamente dentro do mundo externo como ele é, e como Deus o fez, e ao homem como ele é, conforme Deus o fez, e que pode ser retornada através do corpo do homem para seu mundo-do-pensamento e ali tornar-se base para a atuação. Centralmente a batalha pelo homem está no mundo do pensamento.

Se vamos conseguir sermões, precisamos, portanto, obtê-los primeiro como idéias.

O conceito vem do texto

Essa ênfase em idéias, como sendo a substância da pregação expositiva, não nega, em nenhum aspecto, a importância de vocabulário ou gramática. A definição passa a explicar que, no sermão expositivo, a idéia é derivada de e transmitida através de um estudo histórico, gramatical e literário de um texto, em seu contexto. Trata, em primeiro lugar, de como o pregador chega a sua mensagem e, em segundo lugar, de como a comunica. As duas coisas envolvem o exame das formas gramaticais, históricas e literárias. Em seu escritório, o expositor procura o significado objetivo de uma passagem através de seu entendimento da linguagem, pano de fundo e cenário do texto. Depois, no púlpito, apresenta à congregação o resultado do seu estudo, para que o ouvinte possa averiguar, por si mesmo, a interpretação.

Em última análise, a autoridade por detrás da pregação reside não no pregador, e sim, no texto bíblico. Por esta razão, o expositor lida principalmente com uma explicação da Escritura, de tal maneira que focaliza na Bíblia a atenção do ouvinte.

Um expositor pode ser respeitado por suas capacidades exegéticas e por seu preparo diligente, mas estas qualidades não o transformam em papa protestante que fala ex cátedra. Os ouvintes também têm a responsabilidade de verificar a correspondência entre o sermão e o texto bíblico. Conforme escreveu Henry David Thoreau: “Leva duas pessoas para falar a verdade, uma para falar e outra para escutar”. Nenhuma verdade que vale a pena ser conhecida, será adquirida sem uma luta; logo, para uma congregação crescer, terá que participar da luta. “Para haver grandes poetas, é preciso haver grandes auditórios”, confessou Walt Whitman. A pregação expositiva eficaz exige ouvintes com ouvidos para ouvir. Visto que as almas deles dependem disto, o pregador deve oferecer a seus ouvintes informações suficientes para decidirem se aquilo que estão ouvindo é aquilo que a Bíblia realmente diz.



ROBINSON, Haddon W. Pregação bíblica: o desenvolvimento e a entrega de sermões expositivos. Shedd Publicações, 2002.



Para adquirir esta obra, acesse: Shedd Publicações.

8 comentários:

  1. Bom dia, paz seja com todos.

    Gostei, mais um livro que vai pra minha listinha que pretendo ler. Conocordo plenamente, que nem todos hoje em dia gostam do sermões que nunca deviam ter se perdido ente os louvores, entre as orações, entre essa nova teologia da prosperidade que toma conta das igrejas, é triste ver as antigas doutrinas, se é que se pode chamar assim, se perderem no meio de tantas balelas, bobágens em cima dos altares do Senhor. Temos tantos enganadores no meio das igrejas que se aderiram a massa, a maioria, e estão se perdendo, se corrompendo ao modernismo, a maioria preocupados com quantidades e não a qualidade se seus membros e pessoas que estão sobre suas responsbilidades espirituais, vão se ver o com Senhor muito em breve eu creio.
    MAs graças a Deus tem uma minoria que ainda estão na batalha contra o mal que entra dentro das nossas igrejas, e a cada dia estamos vencendo, é porque queremos ver o Senhor, obrigada Pai, e continue a dár-nos forças pra ver e discernir o que se é preciso nesses tempos. Amém.

    Parabéns irmã Clóvis pelo blog está lindo, com a nova roupagem rsrsrsrs, mas edificante como sempre, um abraço.

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  2. Parabéns pelo artigo. Nunca é demais enfatizarmos a importância e a necessidade da pregação, especialmente a pregação expositiva. Apesar da tendência em transformar o sermão em apenas "cinco minutinhos de meditação", o fato é que a Pregação da Palavra permanece sendo o nosso principal meio de Graça.

    Em Cristo;
    Marcelo Lemos
    http://olharreformado.wordpress.com/

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  3. Angel,

    Na minha opinião, é um dos melhores livros sobre pregação já publicados e olha que sobre esse tema tem livros muito bons.

    Obrigado pelos elogios ao novo 5Solas. Mas ele tem um errinho que vou corrigir assim que der.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  4. Marcelo, é verdade.

    O problema é que ás vezes não é apenas "cinco minutinhos" de meditação. Por exemplo, domingo em nossa igreja, um pastor convidado falou por 1 hora e 40 minutos. Tudo bem, pelo tempo, mas o problema é que ele falou esse tempo todo e pregou quase nada.

    Primeiro que ele usou o texto (Js 1:2) como quem canta o hino nacional antes do jogo de futebol: foi apenas um ritual antes do principal, pois ele abandonou o texto e seguiu sozinho até o final.

    No final ele disse "sei que vocês esperavam uma prgação diferente..." e eu quase não consegui conter o riso quando minha mulher murmurou (isso mesmo) ao lado: "sim, mais curta".

    Em Cristo,

    Clóvis

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  5. Completando o comentário anterior:

    Que a pregação seja boa (vale dizer, expositiva), mas se não for, que pelo menos seja curta.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  6. Clóvis;

    Verdade! Temos os dois extremos. De um lado o que fala dois minutos - depois de horas de louvor "profético" (sic); do outro, contadores de histórias, de uma hora ou mais...

    Alguém escreveu que o cristianismo morrer um dia, a culpa será do Pulpito... rsrsrs

    Marcelo Lemos
    http://olharreformado.wordpress.com/

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  7. O texto é ótimo, ..., o dificil é conseguir separar um tempo adequado para lê-lo... Contudo, finalmente, consegui! E é óbvio que valeu a pena...

    No mais, um grande abraço! Paz...

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  8. Pensador,

    Sim, o livro todo vale a leitura. É um dos melhores que li sobre pregação.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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