Simplificando a graça irresistível

A Graça é naturalmente resistível, tendo em vista a depravação humana, o homem sempre resiste e sempre resistirá a voz de Deus, simplificando todo homem, naturalmente, resiste a Graça de Deus.

Portanto é necessário algo para transpor essa barreira, o que seria isso? Uma mudança de natureza, pois como "o leopardo não pode mudar suas manchas" o homem também não pode mudar sua natureza, segue-se que deve ser algo operado extra hominem, a isso chamamos regeneração, que conforme a Bíblia é monergística.

A regeneração é o vivificar do espírito humano, pelo Espírito Santo, capacitando este homem a notar sua real condição de perdido mediante a pregação da Lei e a responder positiva e irresistivelmente a Graça de Deus manifesta através da pregação do Evangelho.

Surge então a questão, porque então todos não respondem positivamente a esse chamado? Simples, por não serem eleitos para salvação em Cristo. É o que vemos por exemplo em Atos 7:51, na verdade a única passagem que cita explicitamente essa resistência ao Espírito Santo, mas que também mostra o motivo da resistência, pois eram "homens de dura cerviz, incircuncisos de coração e ouvido", e essa circuncisão no espírito não é operada pelo homem, mas pelo Espírito de Deus (Dt. 30:6).

Concluo que a Graça não é UNIVERSALMENTE irresistível, nenhum calvinista em sã consciência diria isso, mas que a Graça é PARTICULARMENTE irresistível nos eleitos.

Ednaldo
In: Simplificando a graça irresistível

2 comentários:

  1. Paz Clóvis,

    Muito me honra ter um postagem minha publicada em seu blog.

    Em Cristo,

    Ednaldo.

    ResponderExcluir
  2. Ednaldo,

    A honra é minha. E fico muito agradecido pela sua vida e pelos artigos que escreve.

    Em Cristo,

    Clóvis

    ResponderExcluir

"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

Sua leitura deste post muito me honrou. Fique à vontade para expressar suas críticas, sugestões, complemetos ou correções. A única exigência é que seja mantido o clima de respeito e cordialidade que caracteriza este blog.