Não fica bem falar de fraqueza

É assim que os temas centrais do cristianismo tem sido lentamente abandonados ou de tal forma diluídos que perdem totalmente seu caráter genuinamente cristão. É o caso de doutrinas como a depravação total do homem e a escravidão da vontade humana. Não há espaço na mente pós-moderna ara a idéia de um homem que tenha todas as suas faculdades afetadas pelo pecado, de modo que o mover espontâneo de seu ser seja imperfeito e espiritualmente reprovável e nunca caminhe na direção do Bem Supremo. Não se concebe um homem de tal forma contaminado que sua capacidade de escolha seja comprometida. A soberania de Deus, embora presente nos discursos, não é vivida na vida e no culto evangélicos. Deus é praticamente um servo do homem, uma vez que tem o compromisso de atender às reinvidicações do coração do homem de fé.

Jadiel Martins Sousa
In: Charles Finney e a secularização da igreja. Editora Parakletos

5 comentários:

  1. Clóvis a uns dois anos atrás peguei este livro nas mãos, li a sintese e achei muito interesante o assunto e muito atual, porém não comprei o livro, que pena, e agora vejo que você o leu e indica a sua leitura, não é isso?

    Que Deus te abençoe

    Fraternalmente em Cristo,

    Franciney.

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  2. Franciney,

    Sim, é o livro que estou lendo no momento. Mas já posso recomendar.

    Para os arminianos que podem estar torcendo o nariz e dizendo "mais um livro a descer a ripa no Finney", o livro faz uma análise equilibrada e não deixa de destacar aspectos positivos de seu ministério.

    Em Cristo,

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  3. Se as pessoas compreendessem a depravação total, então os outros quatro pontos do calvinismo seriam apenas desdobramentos lógicos...e mudaria radicalmente a visão que as pessoas têm de Deus e de si mesmas.

    Mto bom o post!

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  4. Helder,

    Então, quando me converti, fui ensinado que era totalmente incapaz e que não podia fazer nada para operar ou me preparar para a salvação. Foi o primeiro passo para que mais tarde fosse colocando os "tijolos" das outras doutrinas da graça.

    Mas no caso do Finney, o homem é capaz de operar a sua própria conversão...

    Em Cristo,

    Clóvis

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  5. É bem real as situações das igrejas, dos "crentes ",achei interessante o jeito que é abordado o assunto.
    Gostei, vai pra minha lista de livros que ainda pretendo ler. Obrigada Clóvis.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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