Acerca dos eleitos - 8


Respostas de Francisco Leonardo Schalkwijk, doutor em história e pastor emérito da Igreja Evangélica Reformada, por 40 anos missionário no Brasil. É autor de Confissão de Um Peregrino — para entender a eleição e o livre-arbítrio, que acaba de ser lançado pela Editora Ultimato.

Antes de sua ascensão aos céus, Jesus determinou a evangelização mundial e garantiu que todo aquele que “crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16). Como relacionar o trabalho missionário com a eleição?

Sempre me lembro da ilustração feita por nosso idoso pastor na Holanda. Segundo ele, a eleição é como um portão. Do lado de fora do portão está escrito: “Vinde a mim”. Do lado de dentro está escrito: “Eu te chamei”. Por isso, como missionários, insistimos: “Entre pela porta da graça, meu amigo”. E depois, invariavelmente, o novo convertido reconhece: “Foi Ele quem me chamou, senão eu ainda estaria no mundo!”

Um dos primeiros pastores presbiterianos orava: “Senhor mostra-me os teus eleitos”. Aprendi com ele a orar pedindo que o Senhor me guie até aquela pessoa em cujo coração o Espírito Santo já está trabalhando. Daí aquele convite sincero e insistente: “Não fique na arquibancada, entre na seleção celestial!” Depois você vai descobrir: foi Ele quem me escolheu; foi Ele quem me amou antes de eu o amar. Para mim isso é o resumo da eleição (1 Jo 4.10, 19).

Fonte: Ultimato

Um comentário:

  1. Muito boa a explanação de F.L.Schalkwijk!

    Temos esta leve impressão de que temos o direito de escolher quando ainda estamos fora do aprisco. Portanto, quando estamos do lado de dentro, vemos nossa incapacidade de ter feito esta escolha; e por isso, Ele nos elegeu.

    No amor dAquele que nos escolheu.
    Junior

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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