John Wesley e a incapacidade humana


"Reconhece-te pecador e de que maneira o és. Reconhece a corrupção de tua íntima natureza, pela qual estás muito distanciado na justiça original, e pela qual a carne cobiça sempre contra o espírito mediante essa mente carnal que é inimiga de Deus, que não é sujeita à lei de Deus nem de fato o pode ser.

Sabe tu que és corrompido em toda sua capacidade, em cada faculdade de tua alma. Sabe que és totalmente corrompido em tudo isso, inteiramente pervertido. Os olhos do teu entendimento estão obscurecidos, de sorte a não poderem discernir a Deus, ou o que lhe diz respeito. As nuvens da ignorância e do erro permanecem sobre ti, envolvem-te com a sombra da morte. Ainda não sabes nada do que havíeis de saber, nem a respeito de Deus, nem do mundo, nem de ti mesmo.

Tua vontade não é mais a vontade de Deus, mas está inteiramente pevertida e falseada, avessa a todo bem, a tudo quanto Deus ama, e inclina-se para todo o mal, para toda abominação que Deus odeia. Teus afetos estão alienados de Deus e se distribuem por toda a terra. Todas as tuas paixões, sejam desejos, ou aversões, alegrias ou dores, esperanças ou temores, estão desajustadas, não se mantêm nas devidas proporções ou têm por alvo objetos impróprios.

Assim sendo, não há sanidade em tua alma, mas desde a planta do pé à cabeça (na expressão forte do profeta) não há coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas. Tal é a corrupção inata do teu coração, de tua íntima natureza... E que frutos podem brotar de tais ramos? Só frutos amargos e ruins continuamente."

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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