Aliança e Testamento


Baseando-se no fato de que algumas traduções da Bíblia trazer aliança e outras testamento em Mt 26:28, um irmão perguntou:

"Qual a diferença de Testamento para aliança?"

Na Bíblia, os termos Testamento e Aliança são praticamente intercambiáveis. Numa mesma tradução, a palavra diatheke é traduzida, ora como aliança, ora como testamento. Veja o exemplo seguinte:

"Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados. Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador" Hb 9:15-16

No exemplo acima, as palavras negritadas são as mesmas no original, ou seja, diatheke, que segundo Strong significa tanto "arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade" como "pacto, acordo, testamento".

Veja nas citações abaixo de Mt 26:28 que diatheke é traduzido como aliança e como testamento, dependendo da versão:

"porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados" (Revista e Atualizada)

"Porque isto é o meu sangue, o [sangue] do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados." (D'Almeida)

"Porque isto é o meu sangue, o [sangue] do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados" (Revista e Corrigida)

"porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão de pecados" (Tradução Brasileira)

"porque isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados, o sangue que garante a aliança feita por Deus com o seu povo" (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)


Concluindo: aliança e testamento tem o mesmo significado na Bíblia.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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