Acerca dos eleitos - 6


Respostas de Francisco Leonardo Schalkwijk, doutor em história e pastor emérito da Igreja Evangélica Reformada, por 40 anos missionário no Brasil. É autor de Confissão de Um Peregrino — para entender a eleição e o livre-arbítrio, que acaba de ser lançado pela Editora Ultimato.

Se Jesus morreu por todos, como Paulo afirma (2 Co 5.15), por que só os eleitos são beneficiados por sua morte vicária?

Creio que respondi a essa pergunta quando falei sobre graça geral e graça especial. Mas devo acrescentar algo. Sem dúvida, o Senhor Jesus, como Cordeiro de Deus, é tanto o “mediador da aliança” como também o “mediador da criação”, do universo e da igreja (Cl 1.16-20). Sol e chuva, vida e felicidade em geral, são bênçãos gerais possíveis pela morte do Cordeiro. Paulo fala, por exemplo, que Deus “havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (Cl 1.20). “Apaziguou” a criação rebelada.

Porém essa “graça comum” somente ameniza os efeitos do pecado, mas não tira a culpa do pecado. Ou será, quem sabe, no fim, uma chegada segura para todo o mundo, uma anistia geral? Uma salvação universal, como o universalismo ensina? Eu queria, tu querias... que fosse verdade! Mas, infelizmente, é outra mentira do enganador (Ap 20.10).

Infelizmente, o inferno existe e não estará vazio. Há quem vai passar do ponto... (Lc 12.5; Ap 20.15). Mas hoje ainda é dia de salvação! (2 Co 6.2).

Fonte: Ultimato

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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