Breve comparação entre arminianismo e calvinismo

Antes de apresentar as diferenças, é necessário salientar que este é um debate intramuros de irmãos em Cristo. Não se levanta a questão para se saber quem é salvo e quem não é, tampouco para descobrir quem é o mais espiritual, pois em ambos os lados há pessoas verdadeiramente convertidas e de vida piedosa. Porém, não se pode dizer que o tema é irrelevante, haja vista que nossa vida diária, o culto que oferecemos ao Senhor e o serviço que prestamos em Sua Obra são influenciados pela maneira como entendemos essas questões. Os parágrafos seguintes apresentam as duas opções teológicas da forma mais imparcial possível.

O calvinismo entende que o homem é absolutamente incapaz de ir a Cristo, pois está morto espiritualmente e precisa antes de qualquer ação de sua parte ser vivificado em seu espírito e renovado em sua vontade. O arminianismo entende que o homem tem livre-arbítrio pelo qual pode crer e aceitar a Cristo, para depois ser regenerado.

O calvinismo crê que Deus escolheu de forma soberana e graciosa aqueles a quem iria salvar, sem que nada neles os habilitasse a isso, nem mesmo fé antevista. Os arminianos crêem que Deus escolheu aqueles que Ele pela Sua presciência viu que iriam responder com fé à oferta do evangelho.

Os calvinistas afirmam que Jesus Cristo morreu para tornar certa a salvação daqueles que Deus havia escolhido na eternidade. O arminianismo ensina que Jesus morreu para tornar possível a salvação de todos e cada um dos homens.

O calvinismo crê que os eleitos são chamados de forma eficaz, de modo que todos sejam salvos. O arminianismo crê que a graça pode ser resisistida e de fato é por aqueles que não crêem.

Os calvinistas crêem que todos os que foram verdadeiramente regenerados irão perseverar certamente. Os arminianos acreditam que crentes nascidos de novo podem vir a cair da fé e perder a salvação.

Apresentadas estas diferenças, convém esclarecer alguns mal entendidos de parte a parte.

Não é certo dizer que os calvinistas acreditam que o homem é como um robô ou fantoche, pois eles acreditam que os homens sãos erem morais livres. E não é correto afirmar que os arminianos ensinam que o homem pode ser salvo apenas pela sua vontade, sem a assistência da graça.

Não é verdade que os calvinistas defendem uma eleição arbitrária, tipo um sorteio cósmico, pois fazem a eleição depender de um Deus que é soberano, sábio e bom. Também não é certo afirmar que os arminianos negam a doutrina da eleição, pois afirmam a eleição ou pela presciência ou de forma corporativa.

Não e correto afirmar que os calvinistas limitam o valor da morte de Cristo, pois eles afirmam que ela é suficiente para salvação de todos os homens. E não é verdade que os arminianos defendem o universalismo, pois a fé é ressaltada como necessária à salvação e nem todos crêem.

Não é verdade que os calvinistas crêem que Deus obriga as pessoas a amá-lo, pois o que Deus faz é mudar a disposição do coração do homem, para que o ame voluntariamente. Também não é verdade que os arminianos ensinam que a graça ajuda mas não é imprescindível à salvação.

Finalmente, não é verdade que os calvinistas defendem que os crentes serão salvos de qualquer jeito, mesmos que percam a fé. E é mentira que os arminianos afirmam que a salvação depende totalmente do crente.

Nestes pontos, o que é comum aos dois sistemas é que ambos admitem os efeitos da queda, variando o grau e a extensão desses efeitos, que ao final nem todos os homens são salvos, sendo que a fé a incredulidade caracterizarão os salvos e os perdidos, respectivamente, que a salvação do homem depende da obra de Cristo em seu favor na cruz, que a chamada pelo Espírito Santo é necessária e que todos dos que forem salvos terão perseverado. É em detalhes, pequenos mas fundamentais, que estão as diferenças que distinguem os dois sistemas.

Finalmente, não se pode afirmar que os dois sistemas estão certos. Nem que um deles está 100% certo e o outro 100% errado. Contudo, um deles conta com o testemunho mais abrangente, profundo e consistente das Escrituras. E portanto, deve ser aceito como o que mais se aproxima da verdade revelada. O estudo cuidadoso e com disposição para abandonar pressupostos em nome da verdade bíblica revelerá qual deve receber nossa aprovação.

Soli Deo Gloria

43 comentários:

  1. "Não é verdade que os calvinistas crêem que Deus obriga as pessoas a amá-lo, pois o que Deus faz é mudar a disposição do coração do homem, para que o ame voluntariamente."

    E os que não amam a Deus? como funciona?
    Se Deus não muda a disposição do coração deles para que o ame voluntariamente,
    eles odeiam voluntariamente?
    Antes de que Deus mude a nossa disposição do coração, nós o odiamos voluntariamente?
    Queria conseguir compreender porque o meu grande problema do calvinismo não é sobre a classe favorecida dos
    eleitos mas sim a classe dos não-eleitos, ou não-predestinados-ao-céu, ou predestinados-ao-inferno.
    Não vejo amor nisto, e esta não é a melhor compreensão de soberania.

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    1. Primeiro para se falar de amor a Deus é necessário amar as pessoas. Deus não obriga ninguém a nada, todos tem o direito de escolher e fazer o que quiser, lembrando que tudo trás consequências. Se existe predestinação por que servir um Deus que já tem tudo planejado? O que ele escolheu pra mim céu ou inferno? já que não depende do que eu creio ou faça.

      "Deus nos amou de forma incondicional para que todo aquele que nEle crer não pereça mas tenha a vida eterna."

      "...Aquele que perseverar até o fim será salvo..."

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    2. Matheus, sou calvinista, mas assim como você eu não entendo porque Ele não escolhe a todos, mas sim eu vejo amor, eu vejo amor porque o homem é mal e Deus poderia muito bem deixar todos irem p/ o inferno, mas Ele na Sua soberania, graça e AMOR resolveu salvar-nos. Eu não entendo orque Ele não escolheu a todos mas a bíblia que é a própria palavra de Deus diz assim em deuteronômio 29:29 "As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei." Matheus, nós não entendemos porque isso pertence a Ele, afinal o pensar d'Ele é muito maior que o nosso. Mesmo não entendendo eu creio, e na bíblia tem vários textos que falam explicitamente da eleição! Procure na sua bíblia. as referências são: Jo 6.37,39,40,44,65. Matheus capítulo 19:16 em diante. At 13.48. Jo 1.13. Tt. 2.5 e muitos outros como o livro de romanos quase todo. Fica na paz de Cristo e pede entendimento e sabedoria a Ele. Bjo

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    3. é tão tendênciosa a postage, coberta por uma falsa humildade(é só ver como temina) é só sobre o calvinismo, calvinismo é isso, calvinismo é aquilo, calvinismo ñ é isso, calvinismo ñ é aquilo, e no final, isso sim eu chamo de 'apelo'' FIQUEM COM NÓS, NÓS ESTAMOS MAIS PERTOS DE DEUS E DAS ESCRITURAS... até na humildade, os cavinistas são arrogantes.

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    4. O que acontece em toda essa história,e que Deus é onisciente,ele sabe de todas as coisas,porém de maneira alguma ele ira força o ser humano a andar do seu lado,com certeza
      ele sempre irar mostrar o caminho certo;isso tudo é pra confundir o povo, pois a Deus prestamos um culto racional.porém pra se entender melhor a salvação,é uma parceria de Deus com o homem,a semente é plantada é o homem cuida do seu jardim com a ajuda de Deus.Portanto o homem pode perder sua salvação se não vigiar.

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    5. O que acontece em toda essa história,e que Deus é onisciente,ele sabe de todas as coisas,porém de maneira alguma ele ira força o ser humano a andar do seu lado,com certeza
      ele sempre irar mostrar o caminho certo;isso tudo é pra confundir o povo, pois a Deus prestamos um culto racional.porém pra se entender melhor a salvação,é uma parceria de Deus com o homem,a semente é plantada é o homem cuida do seu jardim com a ajuda de Deus.Portanto o homem pode perder sua salvação se não vigiar.

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    6. Se Deus não força ninguém a nada. como explicar o texto de Filipenses 2. "13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, ...
      infelizmente há quem queira dizer a toda hora "DEUS ESTÁ NO CONTROLE", mas, insiste eu dizer que depende de cada pessoa.
      devemos pensar mais um pouco.
      o certto é que Deus tem o controle de TUDO e de TODOS.

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  2. Jesus disse:
    "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscite no último dia." ( Jo 6.37,39,40)
    No mesmo capítulo no versículo 44 Jesus diz: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia." E no versículo 65 ele afirma: " Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido."
    No livro de Mateus, capítulo 19 a partir no versículo 16 temos a passagem do jovem rico. Após o relato de Jesus sobre o quão díficil é um rico salvar-se, os discípulos perguntaram admirados sobre quem poderia salvar-se. Jesus respondeu: "Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível."
    Á luz destes textos e de muitos outros, fica claro que só converte a Jesus aquele que por Deus é determinado de acordo com a sua SOBERANA VONTADE. Apesar de haver textos na Bíblia que chame o homem ao arrependimento, sabemos que esse arrependimento é produzido por Deus: "... e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna." (At 13.48b)
    O homem está morto e, por si só, não pode se achegar a Deus sem que Deus o regenere pois: "Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, MAS DE DEUS." (Jo 1.13)
    Dessa forma Deus não fica devendo nada ao homen quando o salva, pois esta escrito: "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a SUA MISERICÓRDIA, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO." (Tt. 2.5)
    Que a graça seja com todos.
    José Soares.
    28 de Agosto de 2007 10:51

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    1. Vanessa Dantas Mendes17 de maio de 2013 às 10:39

      Gostei muito da sua explicação. Estamos mortos e Ele toca o nosso coração vivificando-o e mostrando Sua graça e Seu amor irresistível, e passamos então a ama-lo e querermos esse Deus maravilhoso em nossa vidas!

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  3. Mateus Lucas,

    Paz!

    Sim, os que odeiam a Deus o fazem voluntariamente. Nossa disposição do coração, antes de sermos regenerados, é de ódio ao Criador, pois muito embora alguns digam "eu amo a Deus" todo homem não regenerado é inimigo de Deus.

    De fato, a doutrina da eleição, conquanto apresente grande gozo aos salvos, não é palatável no aspecto da reprovação. Porém, devemos levar em conta que a eleição e a reprovação descansam em bases diferentes. A eleição é um ato da graça, enquanto que a reprovação é um ato da justiça de Deus. Pela eleição, Deus nos dá o que não merecemos, pela reprovação Deus não deixa de dar o que o pecador merece. Num caso e no outro não há injustiça em Deus.

    Um juiz justo pode com pesar condenar um criminoso à prisão perétua sem deixar, por isso, de ser amoroso. Esse mesmo juiz amoroso pode aceitar que outra pessoa pague a dívida de um criminoso e declare sem culpa, sem deixar de ser justo.

    Assim, a eleição e a reprovação revelam o amor e a justiça de Deus, sem que uma exclua a outra.

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  4. Recebi durante mais de sessenta anos recebendo só doutrinamentos sobre a eleição incondicional sem nunca ter a iniciativa de examinar as bases bíblicas daqueles que se opoem a essa incondicionalidade. Hoje enxergo alguns conflitos redundantes dessa crença os quais interferem na logicidade intelegível do homem, entre esses conflitos saliento o que me vem á tona neste momento: "qual o sentido de punir os que já estão punidos e ao mesmo tempo salvar aqueles que já estão salvos pelo decreto determinista de Deus independente do bem ou mal neles previsto"?
    Entrementes, graças ao nosso bom DEUS independente de uma ou outra vertente no tocante à eleição incondicional, a sua graça me basta.
    Só fico triste quando vejo aquele debate em que um ou outro dos contendores considera-se ferido em seus brios como se fosse dono da verdade passando a considerar o oponente como uum herege, e assim destruindo o amor que deveria ser a base de todo relacionamento.

    Saudações em Cristo Jesus.

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  5. Muito interessante e esclarecedor este tópico, entretanto, também não é verdade que "Os arminianos acreditam que crentes nascidos de novo podem vir a cair da fé e perder a salvação".
    Tal afirmação não se aplica ao arminianismo, pois é uma flagrante heresia. É o típico argumento que alguns calvinistas fazem sobre os arminianos somente para tentar desacreditá-los. Um abraço, em Cristo.
    Georges

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    1. Percebi isso e concordo com você!

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    2. Acho q vcs devem estudar mais sobre os erois do passado e homens na fé como calvino!

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    3. Acho q vcs devem estudar mais sobre os erois do passado e homens na fé como calvino!

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  6. Georges,

    Se crer que um crente nascido de novo pode vir a cair da fé e perder a salvação é "uma flagrante heresia", então você e não os calvinistas chamam a maioria dos arminianos de hereges.

    Veja bem, Jacó Armínio deixou a questão aberta, dizendo que o assunto merecia melhor investigação. Já os remonstrantes avançaram um pouco mais e hoje a expressão "uma vez salvo, sempre salvo" provoca reações alérgicas em muitos crentes. E todos os que ficam empolados ao ouvir essa expressão são declaradamente arminianos.

    A bem da verdade, existem alguns arminianos que seguiram o conselho de Armínio e investigaram melhor, concluindo pela segurança eterna dos salvos. Mas estes são uma minoria, infelizmente.

    Em Cristo,

    Clóvis

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    1. Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, herdará o reino dos Céus, mas sim aquele que cumprir os meus mandamentos Mt6 ...Ou seja nem todo aquele que foi "salvo" será salvo.

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    2. "Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, herdará o reino dos Céus". O texto não faz referência aos que "realmente são salvos", mas aos que "se dizem estar na condição de salvos". Pessoas que estão muito próximas do reino de Deus, mas fora dele. São "convensidos", não convertidas. Honram a Deus com os lábios, mas seus corações estão longe de Deus. Operam milagres, mas Deus não os conhece. Esse texto não serve de base nem pra calvinistas nem pra arminianos na questão do [todo aquele que foi "salvo" será salvo.], pois ele trata da real condição de serem salvos ou não, independentemente do "modus operandi" aplicado à salvação. Basta-me crer que tanto Calvino, Arminío, você e eu herdaremos o Reino dos Céus e essas questões "nada basilares" terão um fim. Louvaremos a Deus eternamente. Maranata, vêm Jesus!!!! Que a Graça e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo estajam com todos, Amém!

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  7. Discussões
    discussões
    e mais dicussões...
    2000 anos de discussões....

    O Evangelho é tão simples!

    O que Jesus pregava?

    Mateus nos diz:

    Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer:
    ARREPENDEI-VOS,
    porque é chegado o reino dos céus. (Mateus 4.17)

    O Que Jesus nos ensinou?

    Em Mateus 22.36-40 temos a resposta:

    Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
    E Jesus disse-lhe: AMARÁS o Senhor teu Deus de
    todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
    todo o teu pensamento.
    Este é o primeiro e grande mandamento.

    E o segundo, semelhante a este, é: AMARÁS o teu
    próximo como a ti mesmo.

    Destes dois mandamentos dependem toda a lei e
    os profetas.

    É Simples não é?


    Fratenalmente, em Cristo Jesus,

    Israel

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. E. Castilho,
    Entendemos que na verdade JESUS não derramou uma gota perdida do seu precioso sangue: Em MATEUS Capitulo 01 v. 21 lemos, E ela dará a luz um filho e lhe porás o nome de JESUS, ( PORQUE ELE SALVARÁ O SEU POVO DOS PECADOS DELES ) então Ele já tinha um povo. A nossa justiça como é a salvação, ou como deve ser, é a mesma justiça de Jonas o Homem de DEUS, profeta, é mesma! Não querendo ou Ñ concordando com a salvação daquele povo, que também era povo de DEUS, mas o pr. Jonas não sabia! como hoje nos não sabemos, quem vai chegando, se é povo de Deus. Se não for conforme eU ando ou a minha DOUTRINA, não,não, Ñ pode ser assim salvo; faz me lembrar daquele testo que o próprio JESUS,disse E o reino do céu é semelhante a um Sr. que saiu contratar trabalhadores p/ a sua ceara, lá um dos contratados não achou justiça p/ o que ele havia recebido vc. Pode ler lá em Mateus C. 20 O REINO DO CEU È SEMELHANTE A UM DONO DE CASA... e nos versos 12 a 15...não me é lícito fazer o que quero do que é MEU ?? É e sempre será a nossa justiça! Então só ouve a palavra de DEUS, quem ele quer e acabou , ou DEUS não é UNICIENTE UNIPREESENTE E UNIPOTENTE? Pedra de tropeço e joio sempre vai existir! E se eu não quiser que aquele moço lá que deitou com a mulher de seu pai,seja salvo no dia do SENHOR, veja o que disse o Paulo em 1* Coríntios C.5 v.3 ao 5 ; Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentencie, como se estivesse presente,que o autor de tal infâmia seja, v. 4. seja em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu Espírito, com o poder de Jesus nosso Senhor, v. entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no DIA do SENHOR [JESUS] será que é uma injustiça? o mundo é meu? Os céus são meus, o sangue derramado na cruz do golgota era meu os anjos, serafins, querubins, são meus? A cidade santa é eu que fiz ou crie, a terra os mares, o homem a mulher os repteis o campo as matas e rios e jazidas imensas, montanhas animais de todas espécies. Depois de fazer tudo isto O EU SOU resolve, matar o povo todo afogado escolhendo só a NOÉ e família. Isto é injustiça? NÃO! ESTE È O DONO! Que também disse , em Isaías C.45 v. 7. EU formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas cousas ! Etc.

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    1. Q falta de objetividade, fala,fala e não diz absolutamente nada. Quero fazer um pedido especial ao autor, remova novamente este conteúdo pois ele não chega a lugar nenhum. Completamente desprovido de coerência e coesão.

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  10. Olá. Tudo bem? Meu nome é Victor e eu tenho uma certa dúvida sobre a visão calvinista em alguns vários pontos. Por acaso, a visão reformada crê que se o homem não tivesse quebrado as alianças anteriores - e não estou falando da visão dispensacionalista - ,seria a necessidade da encarnação do Cristo como Jesus? Teria alguma forma de salvação em Cristo se não fosse da forma encarnada? Caso contrário, como os antigos foram salvos, já que a Lei não justifica?

    Obrigado pela atenção.

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  11. Porque o cristianismo é cheio de divergências, brigas,disse, não disse, fez, não fez? Não é estranho uma doutrina que se diz baseada na verdade e no amor ser recheada de tantas incertezas? E para piorar, tantas desavenças entre seus seguidores!!! Será que não entendemos aquela palavra de "um reino dividido entre si não pode subsistir" Que o Altíssimo tenha misericórdia de todos nós.
    Saara

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  12. Victor Bimbato,

    "Por acaso, a visão reformada crê que se o homem não tivesse quebrado as alianças anteriores - e não estou falando da visão dispensacionalista - ,seria a necessidade da encarnação do Cristo como Jesus?"

    Não entendi o porque da pergunta ser dirigida aos reformados. Pelo que entendo, calvinistas e arminianos não divergem quanto à encarnação e sobre a base da salvação. Mas vamos lá.

    Falando em tese, se o homem não tivesse pecado, transgredido a aliança de obras no Éden, não seria necessário expiação, logo, tampouco encarnação. Porém, isso não significa que a salvação pela morte de Jesus foi uma espécie de plano B, pois era certo que o homem cairia e portanto era certo que um Salvador seria necessário.

    "Teria alguma forma de salvação em Cristo se não fosse da forma encarnada?"

    Não sem dizer. O que posso afirmar é que a expiação pela morte de Jesus Cristo é a única forma real da salvação ser possível.

    "Caso contrário, como os antigos foram salvos, já que a Lei não justifica?".

    Tanto os santos de antigamente como os de hoje são salvos pela fé. Os de então, pela fé no Cristo que viria. Os de hoje, pela fé no Cristo que veio.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  13. Saara,

    "Porque o cristianismo é cheio de divergências, brigas,disse, não disse, fez, não fez?"

    Por que somos humanos. E não é apenas em questões de fé que divergimos, o homem diverge praticamente sobre tudo. Até mesmo verdades axiomáticas são questionadas e postas à prova.

    "Não é estranho uma doutrina que se diz baseada na verdade e no amor ser recheada de tantas incertezas? E para piorar, tantas desavenças entre seus seguidores!!!"

    Uma coisa é a verdade. Outra é a compreensão ou interpretação dessa verdade. Há relativamente pouca divergência entre os cristãos quanto à verdade a ser aceita. Mas não há concordância com a interpretação ou aplicação dessa verdade.

    "Será que não entendemos aquela palavra de "um reino dividido entre si não pode subsistir" Que o Altíssimo tenha misericórdia de todos nós."

    Sim, mas há diferença entre casa divida e diferença de interpretação. Eu discordo da interpretação arminiana da eleição. Mas mantenho comunhão com todo arminiano que, a despeito dessa diferença de interpretação, afirma crer em Jesus Cristo.

    Em Cristo,

    Clóvis

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    1. Muito Sábios e sensatas as suas respostas! Permaneça nelas e as pratique, e espero que sirvam também para a minha própria instrução, Obrigada! Graça e Paz!

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  14. DEUS É SOBERANO..AGE SOBERANAMENTE E DEIXA DE AGIR SOBERANANEMTE;

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  15. Se tanto os santos de antigamente e os atuais são salvos pela fé, como poderia crer que há uma salvação pré-determinada, ainda que por um DEUS SOBERANO?? Não é apenas uma questão de justiça ou lógica, é uma questão de interpretar a palavra de Deus, em todo o seu contexto, e não somente utilizando trechos isolados da bíblia. Somos salvos por crer em Jesus como nosso Senhor e Salvador, que verteu seu sangue na cruz por nós e quer levar todos consigo, aqueles que Nele crer, senão o livre-arbítrio e o amor não faria sentido, seriamos uns robôs e a soberania de Deus não suplanta o seu AMOR, e desde sempre é misericordioso e quer salvar a todos e pela graça, porque não somos merecedores. A paz do Senhor Jesus!

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  16. Anônimo, de 26 de setembro de 2011 13:49,

    Dois soberanos sobre o mesmo domínio é algo no mínimo estranho. Se os dois discordarem a respeito de uma decisão, qual vontade prevalece?

    Em Cristo,

    Clóvis

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  17. Oi Carka,

    Prazer ter você na conversa.

    Você perguntou "se tanto os santos de antigamente e os atuais são salvos pela fé, como poderia crer que há uma salvação pré-determinada, ainda que por um DEUS SOBERANO??"

    Onde está a incompatibilidade entre predeterminação é fé? Pense no seguinte. Entre vários doentes, eu resolvo (determino) curar (salvar) tais e tais (eleitos). Para isso, eles precisam tomar determinado remédio (fé). E eu administro a dose do remédio para os que decidi curar e eles de fato saram. Onde está a dificuldade lógica?

    "Não é apenas uma questão de justiça ou lógica, é uma questão de interpretar a palavra de Deus, em todo o seu contexto, e não somente utilizando trechos isolados da bíblia".

    Já está demonstrado que a eleição não é injusta, embora pareça ilógica para nós, que raciocinamos baseado em mérito e não conseguimos entender como num universo em que ninguém merece, alguns recebem de Deus o contrário do que mereciam. Quanto à conformidade às Escrituras, a eleição soberana e graciosa não se baseia numa dúzia de passagens isoladas, mas em inúmeras mais e todas elas tomadas em seu contexto e alinhadas com o ensino geral das Escrituras.

    "Somos salvos por crer em Jesus como nosso Senhor e Salvador, que verteu seu sangue na cruz por nós..."

    De fato a fato distingui os salvos dos perdidos. A questão que nos resta é perguntar porque uns creem e outros não. Pense em dois gêmeos, que tem o mesmo DNA, criados na mesma família e sob as mesmas condições, ouvem a mesma pregação, mas um crê e é salvo e outro permanece na incredulidade e perece. O que os diferenciou?

    "... e quer levar todos consigo, aqueles que Nele crer, senão o livre-arbítrio e o amor não faria sentido"

    Não consigo pensar porque o amor não faz sentido. Pensemos no amor entre homem e mulher. O fato do homem não se casar com todas as mulheres, significa que seu amor é sem sentido? Deus disse "amei a Jacó e aborreci a Esaú", isso antes deles nascerem, será que isso torna o amor de Deus sem sentido?

    Quanto ao livre-arbítrio, para ele fazer sentido, precisaria existir quanto à salvação.

    "...seriamos uns robôs"

    E quem disse que somos, ou que a salvação soberana nos torna. Imagine uma pessoa se afogando, já desacordada. O fato de não poder dar o seu consentimento ao salva-vidas faz com que ele a transforme em robô por salvá-la assim mesmo? Para pensar o quanto esse argumento é frágil, basta perguntar: meu cachorro tem livre-arbítrio? Acredito que você acha que não. Meu cachorro é um robô? A resposta também é não. Portanto, precisamos admitir que há mais do que apenas duas possibilidades: seres dotados de livre-arbítrio ou robôs.

    "...e a soberania de Deus não suplanta o seu AMOR"

    O amor é um atributo da divindade. Soberania não é um atributo, mas o resultado da soma de todos os atributos divinos. Logo, soberania e amor não se excluem mutuamente, mas se procurarmos relacioná-los, temos que reconhecer que a soberania contém o amor de Deus.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  18. Pense em dois gêmeos, que tem o mesmo DNA, criados na mesma família e sob as mesmas condições, ouvem a mesma pregação, mas um crê e é salvo e outro permanece na incredulidade e perece. O que os diferenciou?

    Acaso, o ser humano é finitamente determinado por tais e tais circunstâncias acima expostas? Me parece pouco óbvio tratar o ser humano como um autômato finito - família, DNA (diga-se que não existe DNA idêntico nem mesmo em gêmeos idênticos - mas esquece...), condições etc. Isso é pressuposição de compatibilismo. Acho que Deus é bem mais inteligente para criar maquininhas caça-níquel 'à Sua imagem, conforme Sua semelhança'.

    Aliás, Dt 29-30 e 1Co 10:13 vão contra qualquer teoria compatibilista ('agimos livremente limitados pela natureza').

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  19. Sinceramente tenho certa dificuldade em entender certos pontos do calvinismo. Principalmente no que tange à predestinação.
    Se os salvos foram eleitos antes da fundação da terra, até que ponto o cumprimento do "Ide" da igreja interfere no alcance aos perdidos. A graça de Deus me alcançou, mas se tenho orado a vida toda pela salvação de minha parentela posso estar perdendo tempo em pedir que a graça alcance aqueles que já podem estar previamente condenados ao inferno.
    E se amanhã eu me envolver com adultério ou outro tipo de pecado que ma faça "cair na fé" isso isso não será "suficiente" para me fazer perder a salvação?
    Desculpe a minha ignorância sobre o assunto, mas ainda não estou totalmente convencido do calvinismo (digo isso porque a grande maioria dos cristãos são calvinistas)
    Abraço, Renato

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    Respostas
    1. Renato,

      Seus questionamentos me parecem realmente sinceros. Não são novos, são frequentemente apresentados, às vezes de forma sincera, outras nem tanto, como objeção à doutrina da predestinação:

      1. Se alguns estão predestinados para a salvação e outros não, porque evangelizar?

      2. Se alguns serão certamente salvos e outros certamente perecerão, adianta orar pela salvação das pessoas?

      3. Se alguém está predestinado para a salvação, faz diferença se ele peca ou não?

      Nos comentários seguintes, vou procurar responder, de forma breve, a essas perguntas.

      Em Cristo,

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    2. R1. Deus não apenas predestinou os fins, como ordenou os meios necessários para isso. Ele não apenas decretou que os seus eleitos sejam salvos, mas também que seriam salvos por meio da pregação do evangelho. A predestinação não é a salvação, mas é para a salvação. Para que um eleito seja salvo, o evangelho precisa ser pregado, e como não nos foi revelado quem são os eleitos, foi-nos ordenados a pregar para todos.

      Em Cristo,

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  20. Algumas pessoas se perdem quando falam de salvação, primeiro a salvação é de graça, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)
    Efésios 2:5 nada do que façamos, pode nos atribuir a salvação ou uma condição de salvo, isso é um ato poderoso e gracioso de DEUS logo é DEUS quem salva, alguns pode pensar eu recebi a salvação agora devo guarda-la não temos também poder para guardar nossa salvação, Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória Judas 1:24, segundo, alguns cristãos entende que deve conseguir vida eterna pela santidade através da obediência a lei, porem os que são da lei estão debaixo de maldição, Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las Gálatas 3:10 obediência a lei para obter vida eterna denuncia um coração sem fé, Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada Romanos 4:14, Ora, a lei não é da fé Gálatas 3:12 a salvação é uma questão de conhecer a justiça de DEUS, foi por isso que o povo judeu não foi salvo, Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus Romanos 10:3 o que salva é a justiça de DEUS pela fé, não sei se todos entende isso, a santidade entra como um meio de agradecer a salvação recebida pela fé em CRISTO se a santidade passar de seus limites acabou de virar heresia. Note que o povo judeu era zelosos, mas não com entendimento porque não se sujeitaram a justiça DEUS.
    Somente santidade e boas obras não salva se salva-se Pedro não precisaria ir ate Cornélio falar de Jesus para ele a fé sem as obras e morta porem tem muita obra sem fé.
    Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei Romanos 3:28.

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  21. Conhecendo o DEUS da bíblia.

    Quando começamos a servir a DEUS, nossa ideia de DEUS e tão pequena que achamos que podemos suprir diariamente a cota de santidade exigida por DEUS, porem o tempo passa e nos sentimos inoperantes, diante de tão grande DEUS.
    Esse DEUS deixa de ser um DEUS pequeno e se transforma em um DEUS muito grande que todos os nossos esforços, são insuficientes para servi-lo com perfeição, é nesse ponto que corremos para se esconder em CRISTO (e nascerá o sol da JUSTIÇA
    Malaquias 4:2) para escaparmos da ira de DEUS.
    Se você não conhece esse DEUS, sinto lhe falar não é o DEUS da bíblia, e o sol da JUSTIÇA ainda não nasceu pra você.
    E se você prega esse DEUS pequeno, aonde as pessoas não sente uma necessidade de se esconder em CRISTO não é o DEUS da bíblia.
    Alessandro Santos.

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  22. é tão tendênciosa a postage, coberta por uma falsa humildade(é só ver como temina) é só sobre o calvinismo, calvinismo é isso, calvinismo é aquilo, calvinismo ñ é isso, calvinismo ñ é aquilo, e no final, isso sim eu chamo de 'apelo'' FIQUEM COM NÓS, NÓS ESTAMOS MAIS PERTOS DE DEUS E DAS ESCRITURAS... até na humildade, os cavinistas são arrogantes.

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  23. Pra mim Deus deu o livre arbítrio de forma que o homem possa escolher se deseja ir pra o céu ou pra o inferno, se não teria graça porque já teria escolhido os seus eleitos, e eles não precisam fazer nada, porque são predestinado a salvação, e outro a perdição.

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    1. Paz seja contigo, Messias.

      Deus de fato deu livre-arbítrio ao homem, isso na Criação. Porém, o homem pecou, e ao fazer isso, tornou-se escravo do pecado. Por isso não podemos dizer que seu arbítrio é livre, pelo contrário, é escravo.

      Nessa situação, se deixado ao homem escolher por si mesmo, ninguém se salvaria. Por isso Deus escolheu aqueles a quem decidiu regenerar e dar a fé.

      Em Cristo,

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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